Primeiras movimentações para 2026
O Santos já acelera o planejamento interno para 2026, com mudanças que envolvem o elenco, a folha salarial e a distribuição de recursos. A permanência no Brasileirão Betano deixou o ambiente mais leve, mas a direção entende que o momento exige ajustes firmes. O clube quer montar um elenco competitivo, sem comprometer o orçamento. A ordem é reduzir custos e priorizar posições carentes.

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A principal discussão gira em torno do ataque, setor que deve sofrer as maiores alterações. Tiquinho Soares surge como o nome mais próximo de deixar a Vila Belmiro. O atacante tem salário alto e atrai interesse de outros clubes da Série A, o que facilita uma saída vista como oportuna. A diretoria acredita que sua negociação pode abrir espaço importante no orçamento. A avaliação é técnica e também financeira.
Outro caso tratado com atenção é o de Guilherme. Mesmo valorizado internamente, o jogador analisa propostas e demonstra abertura para ouvir o mercado, algo que preocupa nos bastidores. A direção gostaria de mantê-lo, mas reconhece que a situação está indefinida. A possibilidade de transferência é considerada real. O estafe do atleta tem recebido contatos frequentes de outros clubes brasileiros.
Avaliação de elenco e nomes que podem render caixa
Além da dupla ofensiva, outros jogadores aparecem na lista de prováveis negociações para 2026. O meia-atacante Thaciano é observado por times da Série A e pode ser liberado em caso de oferta interessante. Os zagueiros João Basso e Luizão também têm mercado ativo e despertam atenção pela versatilidade. A ideia é avaliar cada caso com cautela e entender o impacto técnico das possíveis saídas.
O volante Gabriel Bontempo figura como outro nome que pode ser envolvido em negociações. O jogador agrada pela entrega, mas o Santos enxerga nele uma chance de equilibrar o elenco financeiramente. A busca é por um meio-termo entre manter competitividade e cumprir o planejamento orçamentário. A comissão técnica participa de todas as discussões. A prioridade é montar um elenco funcional.

Atacante decidiu abrir o jogo – Foto: Abner Dourado/AGIF.
Outro ponto considerado estratégico envolve a base. A diretoria identificou a necessidade de vender ao menos um jovem para reforçar o caixa em 2026. O lateral-direito JP Chermont é o nome mais cotado, especialmente após o interesse do Porto. O atleta é visto como joia do clube, mas sua venda é tratada como caminho natural diante do cenário financeiro. O clube entende que é o momento certo para negociar.
Movimentos positivos e permanências importantes
Apesar das possíveis saídas, o Santos também tem notícias positivas no planejamento. O meia-atacante Álvaro Barreal, que cumpriu metas contratuais e ganhou espaço na equipe, deve permanecer. O jogador agradou à comissão técnica, entregou regularidade e mostrou boa adaptação ao estilo de jogo. A direção já trabalha para adquirir seus direitos junto ao FC Cincinnati. A permanência é considerada prioridade.

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A projeção interna é que Barreal se torne peça-chave no setor ofensivo em 2026. A qualidade técnica e o entendimento tático do argentino pesaram na decisão do clube. Além disso, o Santos acredita que ele pode ser protagonista em competições de longo calendário, como o Brasileirão Betano. A ideia é construir um time mais leve e dinâmico. A aposta é clara.








