Um olho no Brasileirão e outro nos Meninos da Vila
Na 14ª colocação, com 30 pontos somados até aqui, o Santos está remando contra a maré da Série B, após vencer o clássico contra o Palmeiras por 2 a 1, no último final de semana, o Peixe se prepara para outra pedrada, quando encara o vice-líder do Brasileirão, o RB Bragantino, na próxima quinta-feira (19), às 20h, na Vila Belmiro. Vindo de três vitórias consecutivas, o time santista está a 3 pontos da zona de rebaixamento e quer se afastar ainda mais da parte de baixo da tabela.
Diante da preparação para a próxima partida, neste domingo (15), o eterno Menino da Vila, Rodrygo, concedeu entrevista ao UOL Esporte, ele que é um dos destaques do Real Madrid e da Seleção Brasileira falou sobre o momento de superação após ter pedido o pênalti na Copa do Mundo do Catar, quando o Brasil foi eliminado do torneio: “Eu tinha uma imagem sobre psicólogo que só pessoa doida faz, ou alguma coisa assim. Eu tinha essa imagem até eu começar a fazer e ver que não, que isso pode salvar a vida de muitas pessoas. Me ajudou muito. Eu não via tantos problemas na minha vida, mas como eu comecei a conversar e ver que poderia melhorar em muitas coisas fazendo isso, foi algo que me ajudou bastante. Não foi exatamente depois do pênalti, demorou um pouco ainda. Comecei depois de um tempo e consecutivamente foi me ajudando a superar isso do pênalti também“, disse o atacante.
A superação e os bons momentos que teve no Santos
Rodrygo relembrou o momento em que subiu para o time profissional do Santos e como Sampaoli o ajudou: “Sou muito grato a ele. Logo na primeira conversa ele falou que só iriamos falar espanhol para me ajudar e isso me ajudou na chegada ao Real, muitas coisas de treino também que seriam iguais na Europa eu já fiz com ele. Sou sempre grato. Claro, ficava bravo com ele quando ficava no banco, mas é normal, faz parte, todo jogador fica bravo. Mas eu entendia também e acho que ele me ajudou bastante” contou.
Rodrygo pode ser considerado um dos jogadores mais importantes da Seleção?
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Ele ainda ressaltou a importância de Bruno Henrique, atualmente no Flamengo para sua adaptação: “Ainda me questionam, sempre me fazem essa pergunta. Eu tive que ir me adaptando. Na época do Santos tinha o Bruno Henrique que já era bem respeitado ali, já era um grande jogador e ele gostava mais de jogar pela esquerda. Na base sempre joguei pela esquerda, mas falaram que precisava me adaptar, que tinha qualidade para jogar na direita. Sempre me perguntavam onde eu preferia jogar e até hoje perguntam. Na direita, na esquerda ou de meia são minhas preferidas, às vezes me colocam de centroavante, já falei que não gosto muito, não quero jogar, mas se precisar para ajudar a equipe, estou aqui”, disse.