O Santos entrou na zona de rebaixamento após a 18ª rodada do Brasileirão e desespero voltou a tomar conta da Vila Belmiro. Em apenas um fim de semana, o coordenador técnico Falcão e o treinador Paulo Turra se despediram do Litoral Paulista e as mudanças não param por aí. Como substituto de Turra, o presidente Andrés Rueda anunciou o argentino Diego Aguirre para assumir a prancheta na equipe. Porém, nem todos os problemas pararam por aí.
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A crise econômica no Peixe é uma realidade que se arrasta já há alguns anos. Em 2023, o tema foi tão delicado que freou a chegada de novos atletas no início do ano. O negócio envolvendo o trio do Água Santa foi alvo de críticas dos adeptos do Santos, que questionaram a qualidade técnica dos profissionais. Agora, no meio da temporada, nomes como Dodô, Jean Lucas e Julio Furch acalmaram em certa parte os ânimos. Ainda assim, as dívidas não param de chegar.
Turras saiu e as dívidas ficaram
Diante do Athletico-PR, no que acabou sendo despedida de Turra, por exemplo, um problema inusitado surgiu na Vila. Por não poder contar com o público santista desde a confusão no clássico contra o Corinthians, o Peixe não conseguiu levantar fundos com bilheteria na última rodada do Brasileiro. Sendo assim, a diretoria foi informada que a partida contra o Furacão anotou uma dívida de R$ 100.365,90, por motivos variados ligados a organização do duelo pela Série A.
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Santos anotou prejuíza em despedida de Turra
Em reportagem do Diário do Peixe foi possível entender melhor como surgiu essas cifras. Cerca de R$ 5.836,25 do débito foi pelos 20% do INSS da arbitragem entre taxas e impostos, enquanto que o valor de R$ 94.429,65 partiu de questões como alimentação, prestação de serviço, policiamento, antidoping, arbitragem, delegado, equipe de apoio e entre outros custos operacionais. A partida marcada pela queda de Turra evidenciou também mais problemas para Rueda resolver.
