Primeira ou segunda passagem?
Diego Pituca encerrou sua segunda passagem pelo Santos de forma frustrante, sem conseguir repetir o desempenho que o havia transformado em um dos ídolos recentes da torcida. O volante, que chegou a ser capitão e peça-chave do time em sua primeira estadia, deixou o clube após uma rescisão amigável, acumulando críticas e abaixo do rendimento esperado.

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Contratado em 2017 após boa fase no Botafogo-SP, Pituca inicialmente atuou no time B do Peixe. Foi promovido pelo técnico Jair Ventura e estreou no dia 14 de abril de 2018, substituindo Jean Mota. A partir de então, construiu uma sequência de boas atuações, ganhou espaço no elenco e se tornou titular absoluto, chegando a vestir a faixa de capitão em diversas oportunidades.
Peça fundamental no Peixe
Em sua primeira passagem, o volante disputou 155 jogos e marcou oito gols, sendo peça fundamental na campanha que levou o Santos ao vice-campeonato da Libertadores 2020. O bom momento o levou ao futebol japonês, defendendo o Kashima Antlers, onde também teve destaque e manteve regularidade.
O retorno ao Santos aconteceu para a disputa da Série B, com a expectativa de que Pituca assumisse a liderança técnica e motivacional do elenco. Em 2024, ele foi capitão e um dos protagonistas no título que recolocou o Peixe na elite do futebol brasileiro, agradando novamente à torcida e à comissão técnica.

Diego Pituca jogador do Santos levanta a taca de campeao durante cerimonia de premiacao ao final da partida contra o CRB no estadio Vila Belmiro pela decisao do campeonato Brasileiro B 2024. Foto: Reinaldo Campos/AGIF
Queda acentuada em 2025
No entanto, em 2025, o volante viveu queda acentuada de rendimento. Erros de passe, dificuldades na marcação e menor participação ofensiva marcaram a temporada. As críticas aumentaram e a relação com parte da torcida ficou desgastada, culminando no acordo para a saída do jogador.
Ao todo, somando as duas passagens, Diego Pituca disputou 225 partidas, marcou 14 gols e distribuiu 12 assistências pelo clube. Os números reforçam a importância histórica do atleta para o Santos, mas também evidenciam que o brilho da primeira fase não se repetiu na segunda.

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Agora, com o fim do vínculo, Pituca inicia um novo capítulo da carreira no V-Varen Nagasaki, do Japão, enquanto o Santos busca reposição para o setor de meio-campo, já pensando no restante da disputa do Brasileirão Betano.








