Tite no Santos: o que sabemos sobre ele ser coordenador técnico
Cleber Xavier foi apresentado como novo técnico do Santos em coletiva nesta quinta-feira (30). O profissional comentou sobre a decisão de seguir carreira solo como treinador e afastou a ‘sombra boa’ de Tite, após quase 30 anos atuando como auxiliar dele.

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O comandante santista reforçou carinho pelo ex-companheiro e comentou sobre o projeto apresentado pelo Peixe. Segundo a reportagem do Bolavip Brasil, o rumor de que o ex-Flamengo também poderia chegar no futuro para ser coordenador técnico também não existe.
A reportagem soube por meio do clube de que não há nenhuma movimentação nesse sentido e que não foi nada com conversado para tal. Além disso, pessoas que trabalham com o treinador também afirmaram que neste momento o foco está somente na recuperação dele e que nada foi conversado.
O que disse Cleber?
“Eu tomei a decisão em outubro, de seguir a carreira só, a partir da saída do Flamengo. Em novembro eu conversei com o Tite. Nesse período, de novembro até agora, a gente conversou muito pouco. Conversamos na páscoa, a última vez, antes de ele ter esse problema de saúde. E recebi dele uma mensagem no dia de manhã, eu fiquei muito feliz. Surpreso até e feliz”, afirmou.

Cleber Xavier é o novo técnico do Santos. Foto: Raul Baretta/ Santos FC
“Não pela mensagem, mas por ele estar bem. E segundo aceitar o convite da grandeza do Santos, pela conversa que eu tive com o presidente, que eu tive com o Pedro. Foram as pessoas que eu conversei, me mostraram aquilo que eu entendia como um bom projeto mesmo, nessa fase atual, com uma série de dificuldades, mas eu acho que foi muito grande, com novos jogadores. O projeto me satisfez. E me sinto muito feliz por começar a relação”, afirmou.
Sem Tite
Questionado sobre o trabalho dele ser como uma ‘preparação de terreno’ para uma futura vinda de Tite, Cleber afirmou que o Alvinegro colocou as expectativas nessa nova fase da carreira dele e não tem como ‘voltar atrás’. Ele será o comandante e não Tite.

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“Minha decisão é seguir carreira solo. Tite iria ao Corinthians e eu não iria com ele. As reuniões que teve antes do Corinthians não tiveram minha participação, nem conversamos sobre isso. Sou profissional de 24 anos de parceria com ele, poderia ter tomado a decisão antes. Mas pela relação, confiança, qualidade dos trabalhos. Continuei fazendo a função por me sentir bem. Mas a partir do momento que tomo a decisão, não tem como voltar atrás. Fui acolhido pelo presidente Marcelo, Pedro, para começar o trabalho num clube gigante”, concluiu.








