Mattos abre o jogo sobre os bastidores do Santos
O Santos entrou no recesso por conta da Data FIFA e aproveita o valioso tempo longe dos gramados para acertar a equipe, que agora está sob o comando de Juan Pablo Vojvoda. Para o treinador, a pausa será fundamental para implementar sua metodologia de trabalho, bem como suas ideias táticas.
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Entretanto, nesta quarta-feira (3), o diretor-executivo do Clube, Alexandre Mattos, abordou o trabalho que tem sido realizado nos bastidores da Vila Belmiro. Mattos iniciou sua coletiva falando sobre a aposta em Vojvoda.
“Alegria trabalhar com ele. Conseguimos um técnico cobiçado, tentando por várias grandes equipes do futebol brasileiro, que ele negou. Ele, de maneira firme, aceitou vir num momento difícil, de luta para sair de onde estamos e chegarmos onde queremos. Todos sabem as dificuldades que o Santos enfrenta de um retorno a Série A, consequências de um passado. O Vojvoda topou”, afirmou.
O Peixe se movimentou nas recentes janelas de transferências e Mattos desabafou sobre dificuldades que encontrou: “Queria passar ao torcedor de maneira transparente, mostrando erros e acertos para chegar onde o Santos tem que estar, brigando por títulos. Para chegar lá, o Santos tem pedras a retirar do caminho. Nesses meses que estou, participando dessa janela de negociações, deu para perceber algumas coisas”.
Alerta sobre credibilidade e possibilidade de novas contratações no Peixe
“O Santos passa por momento delicado de credibilidade. Infelizmente, não vou julgar o passado, mas aniquilaram a credibilidade do Santos em termos de mercado, compromissos. Impressionante a dificuldade de convencer uma equipe, um agente de jogador, a vir para o Santos”, completou o dirigente.
Mattos destacou trabalho em parceria com Marcelo Teixeira – Foto: Mauricio De Souza/AGIF
Sobre novas contratações, Alexandre foi sincero sobre como podem ser realizadas: “Clube grande nunca dizemos isso. Não vou negar ou confirmar. Estamos trabalhando. Se alguma coisa fizer sentido, dentro do equilíbrio, realidade, dentro da organização técnica, de gestão, sem problema”.
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“Não vamos e não podemos por pressão, ego ou vaidade fazer algo que o Santos não pode. Se não, ficará com cada vez mais dificuldade de retornar ao caminho de glórias. O Santos é a equipe mais vitoriosa do futebol brasileiro. Precisamos ter organização, credibilidade e investimento. É isso que estamos trabalhando e só consigo fazer isso porque tenho o presidente Marcelo”.
