Depois de ser negociado com o Flamengo e ter a sua saída decretada do Santos, o movimento do atacante Marinho rendeu opiniões diversas da torcida do alvinegro praiano. Uma parcela entendeu que a venda do jogador, um dos principais destaques da equipe, foi por um preço muito abaixo do esperado, cerca de R$ 7 milhões, principalmente considerando o fato de que irá reforçar uma equipe nacional.
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Por outro lado, a diretoria santista conseguiu colocar um ponto que pode ser positivo para o clube no futuro. Foi estipulada uma cláusula de mais-valia no contrato de venda do ex-camisa 11 da equipe do litoral paulista. Existe um “porém”, entretanto, para que a cláusula seja ativada: ela só será válida caso os rubro-negros vendam Marinho por um valor superior ao que pagaram para tirá-lo do Santos.
Caso esta condição seja atingida, o acordo no contrato do jogador fará com que o Santos lucre 20% do valor de uma possível transferência. Por exemplo, caso o atacante seja negociado por R$ 8 milhões durante o seu vínculo com o Flamengo, estipulado em dois anos, o Peixe poderá embolsar R$ 200 mil na operação. Em contrapartida ai “retorno financeiro”, a economia que o Santos terá ainda é considerável.
Sem Marinho, a diretoria santista deixará de pagar aproximadamente R$ 1 milhão de luvas ao longo do ano, além de conseguir economizar cerca de R$ 6 milhões até o fim de 2022 somando-se salários e o 13º. Vale lembrar que, no Flamengo, o atacante de 31 anos terá seus vencimentos mensais quase que dobrados em relação aos valores que recebia no Peixe, e receberá cerca de R$ 750 mil por mês.
