Durante entrevista ao portal ‘UOL Esportes’ nesta quinta-feira (7), o presidente do Santos, Andres Rueda, comentou sobre a possibilidade de que o Alvinegro Praiano se torne Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O mandatário destacou que enquanto estiver no comando da equipe paulista, ela será ‘incomprável’, descartando a possibilidade.

– O presidente descartou a possibilidade durante a sua gestão
© Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC– O presidente descartou a possibilidade durante a sua gestão

“Respeito várias opiniões. Agora não espere na minha gestão, não quero um comprador para o Santos. Aceito investidor, para pagar dívida, pagar jogador, na nova arena. Investe, é remunerado pelo dinheiro. Quem compra, perde o que tem. Eu acho que um clube como o Santos, com mais de 100 anos, com a quantidade de sócios, o sofrimento que teve para crescer e ter importância a nível mundial, não merece ser vendido para ninguém”, declarou o executivo.

Rueda destacou que é provável que a criação da liga até a próxima temporada, o que aumentaria a renda do Clube e daria a possibilidade de liquidar a dívida.“Tem a possibilidade de sair a liga entre 2022 ou 23, se sair deve render R$ 200 ou R$ 300 milhões para cada clube. Com isso eu zero a dívida. Se eu estou com a dívida zerada, com a receita de time grande do Santos, significativa. Ano passado nossa receita foi de R$ 406 milhões. Se eu tenho uma receita significativa para isso, equacionar as dívidas, irei focar no futebol, junto com a base, trazer jogadores de peso e disputar títulos. O time não foi feito para ter lucro. O Santos, imitar alguém do passado, é incomparável no meu entendimento”.

Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

O presidenteexplicou sobre o acordo com a WTorre pelas obras na Vila Belmiro.“A rede social é engraçada. Pessoal divulgou um monte de notícias que estava fechado. Não é nada disso. Na realidade o que aconteceu foi que a WTorre, com pandemia, aumento de cimento e aço, aquela primeira proposta não fechava as contas. Não encontrávamos investidor para pôr dinheiro no projeto. O que a WTorre fez neste período: ela detalhou o projeto. Era um projeto com orçamento, valores aproximados”.

“Ela levou um tempo para chegar nos valores reais. E hoje ela nos apresentou. O projeto vai custar tanto, estamos trazendo algumas premissas o funding para trazer o projeto, apresentou algumas premissas. Ouvimos, e para agilizar, em vez de ficar fazendo contas, um bom caminho seria essa apresentação para o conselho e ele diz se está dentro do que imaginamos e vamos em frente, ou vamos para outro caminho. Foi uma reunião de trabalho que a decisão final foi apresentar ao conselho o modelo da Arena”, finalizou Rueda.