O Santos foi goleado pelo Ituano por 3 a 0, na última rodada do Campeonato Paulista e deu adeus precocemente ao estadual pelo terceiro ano seguido. O Peixe não jogou bem em nenhum momento no Novelli Júnior e foi amplamente dominado pelo Galo de Itu, que marcou com Claudinho, Gabriel Barros e Quirino. A atuação do Clube comandado por Odair Hellmann foi alvo de reclamações dos santistas. 

Foto: Raul Baretta/AGIF - Odair Hellmann mandou a real após eliminação
Foto: Raul Baretta/AGIF - Odair Hellmann mandou a real após eliminação

Na entrevista coletiva após o vexame, Odair 'subiu o tom', demonstrou confiança no trabalho e disse que quem não acredita no trabalho, deve deixar o Santos. Além disso, o treinador afirmou que a derrota deve ser um divisor de águas para o restante da temporada. Vale ressaltar que os torcedores reclamaram da postura dos jogadores, além do sistema defensivo do Santos, que falhou em todos os gols do Ituano. 

"Tem que ser um divisor de águas e resposta tem que ser rápida na quinta-feira, em um jogo melhor em todos os sentidos. Tem que ser uma experiência para não se repetir. Temos que acreditar no processo e, quem não acreditar, que siga outro caminho. Esse jogo tem que ser exceção, foi de longe o pior jogo que tivemos. Tecnicamente podemos não estar bem, mas hoje não estivemos bem em nada. Não pode continuar. E não vai continuar", afirmou o treinador. 

Além disso, ele afirmou que está comprometido com o Santos e não teme uma possível demissão. Vale ressaltar que o diretor de futebol do Santos, Falcão, esteve no Estádio Novelli Júnior, em Itu, para acompanhar a derrota do Santos. Já o presidente Andres Rueda não marcou presença na cidade do interior paulista. 

"Existem avaliações e hierarquias no clube. A direção pode avaliar se estou conectado, comprometido. Eu estou, vou trabalhar mais, buscar soluções e fazer diferente para darmos resposta como time. Mas avaliação acima de mim é feita por outras pessoas. Eu não vou desistir. Quero dar certo no Santos e vou até o fim ou até quando tomarem uma decisão ou eu sentir que os agentes do processo não estão com a mesma vontade que eu. Hoje não enxergo essa possibilidade", finalizou Odair Hellmann.