Uma das dificuldades do Santos na temporada foi achar um profissional que desse liga ao time. A mudança constante de treinador provocou uma instabilidade no comando do futebol, resultando em eliminações nas Copas e uma posição indesejada no Brasileirão. Apesar dos nomes que passaram pelo CT Rei Pelé em 2022, talvez o que ficou mais marcado foi o de Fabián Bustos.
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O técnico argentino chegou na Vila Belmiro em abril e deixou o Santos em julho, totalizando apenas quatro meses no cargo. Em entrevista ao programa El show del fútbol, do canal GolTV, do Equador, o profissional afirmou não ter recebido alguns reforços que a diretoria do Peixeprometeu.
“Hoje, o melhor treinador do Brasil, que é o Abel Ferreira, fala que a vida de um treinador no Brasil dura 3 meses. Eu durei 4 meses e meio. A realidade é que algumas coisas não deram certo porque não cumpriram o que prometeram, como por exemplo, falaram que iam trazer o Byron Castillo. O Alison, que estava no Oriente. Tinham prometido o Fernando Sobral, do Ceará, que não conseguiram trazer. Então, trouxeram o Jhojan, que não vinha tendo sequência, o Angulo, que também não tinha sequência. Então, ficou mais difícil”, reclama Fabián Bustos.
Agif/Fernanda Luz – Técnico ex-Santos rebate declaração de Ricardo Goulart
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Outra polêmica que o treinador abordou na televisão equatorianafoi sobre declarações de Ricardo Goulart. Enquanto que Bustos comandahoje o Barcelona de Guayaquil, o meio-campista defende atualmente as cores do Bahia. O jogador reclamou que o argentino “não respeitou sua história”, o que o técnico tratou derebater.
“O Ricardo Goulart é um ótimo profissional, um grande jogador. Mas deu algumas declarações… foram 30 partidas, em 15 foi titular, 12 ele relacionado e 4 de fora, e falou que eu não respeitei a história dele. O Santos é muita pressão e eles apoiam mais os jogadores da base. Foram 100 dias, neste período o clube jogou 30 dias. É muito difícil porque não tinha tempo para treinar. Iam fazer uma viagem de cinco horas, para o Norte, de avião, e calor lá. Depois, no Sul, frio. Era jogar, recuperar e treino tático. Isso dificulta o trabalho”, explica o treinador ex-Santos.