O Santos recebeu o Fluminense, na Vila Belmiro, na noite da última segunda-feira (1), e depois de sair na frente, recebeu a virada, mas conseguiu ficar no empate em 2 a 2, em jogo válido pela 20ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. A partida teve um final polêmico, principalmente por conta do gol e da comemoração de Paulo Henrique Ganso, um Menino da Vila, que irritou torcedores e jogadores.

Thiago Ribeiro/AGIF - Ganso é defendido após polêmica em Santos x Fluminense
Thiago Ribeiro/AGIF - Ganso é defendido após polêmica em Santos x Fluminense

O camisa 10 do Tricolor das Laranjeiras cobrou um pênalti de cavadinha e, depois de ser vaiado durante todo o jogo no estádio santista, relembrou uma comemoração que fazia durante o seu tempo com a camisa do Peixe, e acabou “orquestrando" as vaias dos adversários. Isso gerou um desconforto nos jogadores alvinegros, como Marcos Leonardo, que foi para cima do veterano de 32 anos.

Depois do jogo, a situação rendeu diferentes opiniões nas redes sociais, e Ganso foi defendido por alguns expoentes da imprensa. Foi o caso de Milly Lacombe, que entendia que a torcida santista deveria aplaudir o meia, e não vaiá-lo: “Pegou as vaias e as transformou em criatividade. Fez uma partidaça e na hora de bater o pênalti, com as vaias ganhando força, pegou a bola e disse: deixa comigo”, disse.

Em sua coluna no UOL Esporte, Lacombe ainda disse que Ganso não estava errado em comemorar daquela maneira. “Maroto e confiante, bateu com cavadinha e saiu regendo as vaias como quem diz: vaiem mais. Errado não está. Assim como a torcida tem o direito de vaiar, o craque tem o direito de deixar em campo sua marca e tentar silenciar as vaias - ou regê-las”, completou a jornalista.