Enquanto as equipes rivais encaminham a contratação de reforços de peso para seus elencos, o Santos parece ainda mais devagar. Com uma postura discreta no mercado da bola, que acaba preocupando a torcida, o Peixe passou por dificuldades nesta temporada com uma fraca campanha contra o rebaixamento. Durante umalivedo ‘UOL Esportes’, o jornalista Vanderlei Lima e Gabriel Carneiro falou sobre os planos modestos da equipe paulista.
- Willian Bigode pode permanecer no Santos por necessidade de cirurgia
- Santos avalia contratar Gustavo Costas, campeão da Sula pelo Racing
“Parece que o Santos está no passado em relação aos grandes clubes de São Paulo e do futebol brasileiro. As notícias do clube no mercado da bola são de indicações do técnico Fábio Carille, de jogadores com quem ele já trabalhou, e de movimentações do Edu Dracena, diretor executivo de futebol, de nomes que ele conhece“, comentou Carneiro.
Carneiro ainda ressaltou que o Alvinegro Praiano segue uma receita perigosa na hora de selecionar os alvos para reforçar o elenco: “É um mercado muito pouco criativo. Vemos nomes como os de Rodriguinho e Luan,ex-atacantedo Atlético-MG. OClayson, atacante que também trabalhou com Carille no Corinthians, é outro nome que interessa. Não existe um nome fora da caixinha, que nos surpreenda. Não existe um mapeamento de mercado. Isso é muito grave para o Santos“.
Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC
O jornalista destaca a situação financeira delicada do clube, mas acredita que poderia ter uma postura mais arrojada: “A gestão que assumiu fez um primeiro ano de colocar as contas em dia e tentar apaziguar as coisas em relação ao aspecto financeiro. Mas falta de dinheiro não significa falta de criatividade, nem falta de conhecimento de mercado. O que vemos do Santos nesse início de janela de transferências é uma falta de criatividade, de mapear o mercado sul-americano e ligas diferentes para tentar jogadores que as pessoas não estão vendo“, avaliou.
Carneiro falou sobre a falta de visão do clube no mercado, demonstrando pessimismo: “O lado que está sendo tomado é o de contratar jogadores sem mercado, sem expectativa, que vão ao Santos para se recuperar de uma situação. Após brigar em duas competições contra o rebaixamento, o Santos já começa o ano com esse lastro negativo“, finalizou.