Depois do empate por 0 a 0 diante do Fortaleza, fora de casa, no último domingo (24), o Santos completará uma semana sem partidas e só volta a entrar em campo na próxima segunda-feira (1), quando recebe o Fluminense na Vila Belmiro. Enquanto isso, assuntos extracampo movimentam os bastidores do alvinegro praiano, incluindo uma situação inusitada na Justiça envolvendo o jovem atacante Ângelo.
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Isso porque, segundo a informação divulgada pelo UOL Esporte, o Ministério Público do Trabalho (MPT) questionou o Santos pela escalação do jogador no time profissional quando tinha apenas 15 anos de idade, em 2020. Por lei, o atleta só pode assinar um contrato profissional aos 16 anos, e essa situação, que rendeu um processo, é “um dos motivos que fazem o órgão querer acabar com a base alvinegra”.
O MPT defende que “é vedada a prática do profissionalismo, em qualquer modalidade, quando se tratar de menores até a idade de 16 anos completos”. Com isso, o clube estaria exigindo trabalho de atletas mirins amadores em competições profissionais, o que é proibido pela lei. Na ocasião, Ângelo tinha 15 anos, 10 meses e quatro dias, e só firmou contrato profissional em dezembro, quando fez aniversário.
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Além disso, segundo o UOL Esporte, o MPT ainda entrou com uma ação civil pública contra o clube do litoral paulista, que está sendo acusado de “promover trabalho infantil clandestino e exploração de menores” na base da Vila Belmiro. Com isso, o órgão pediu que a Justiça faça a dissolução de todas as categorias de base do Santos que englobem menores de 14 anos e ainda proíba o a equipe de promover tais atividades.