A espera da volta de sua casa

Não é novidade para ninguém que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, está em guerra com a WTorre, empresa responsável por construir o estádio do Alviverde Paulista. A dirigente até deu referências ruins sobre a companhia para Marcelo Teixeira, do Santos.

Abel Ferreira em partida do Palmeiras, na Arena Barueri, contra o Botafogo/SP, pelo Campeonato Paulista, no dia 09/03/2024.
© Marcello ZambranaAbel Ferreira em partida do Palmeiras, na Arena Barueri, contra o Botafogo/SP, pelo Campeonato Paulista, no dia 09/03/2024.

Porém, o Verdão está na dependência da construtora. Isso porque vem sendo feito ajustes para que a equipe possa voltar a jogar no seu estádio. Enquanto isso, o time vem mandando seus jogos na Arena Barueri.

Inclusive, o treinador Abel Ferreira já lamentou, publicamente, o fato de não poder jogar em seu estádio. Ele já disse, repetidas vezes, que faz muito diferença atuar nas duas arenas e revelou que não vê a hora de voltar à verdadeira casa palmeirense.

No entanto, segundo o jornalista Danilo Lavieri, do UOL Esporte, finalmente, a empresa liberou o Allianz Parque para que o elenco realize os primeiros testes para poder voltar a jogar lá.

Clube Paulista ainda não se sente confortável

O profissional, porém, revelou que a presidente tomou uma decisão. O Clube não se sente confortável ainda em voltar a atuar no estádio, mesmo com a liberação da WTorre para que os testes sejam realizados.

Isso porque o entendimento interno é que é necessária mais uma cortiça de fumaça, que seria a quinta. Nos bastidores a construtora topa essa nova carga, mas diz que atualmente o estádio já está nas condições exigidas pela FIFA.

O Palmeiras está certo?

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A informação é que os testes deverão ser feitos no início da próxima semana para que a equipe atue em sua casa nas semifinais do Campeonato Paulista, caso, é claro, se classifique neste sábado (16), na partida contra a Ponte Preta, na Arena Barueri.

Com o embate entre o Clube e a empresa, uma alternativa seria que a atual direção assumisse o controle total da gestão da arena. Esse seria o cenário ideal para o fim das hostilidades nos bastidores.

Bastidores a mil na Barra Funda

Enquanto isso, o time das Alamedas recebeu uma notícia preocupante. O Barcelona, da Espanha, voltou a querer a contratação de Raphael Veiga. Porém, a direção não tem vontade de negociá-lo.

Aliás, falando em decisões de Leila Pereira, ela acabou fechando um acordo com a Adidas. Segundo o jornalista Jorge Nicola, o Verdão vai receber R$ 150 milhões da empresa em um período de três anos.

A dirigente está trabalhando em uma logística para que os selecionáveis (Endrick, Murillo e Richard Ríos) não desfalquem a equipe na fase final do estadual. Ela deverá usar seu avião para transportar o trio.

Falando em Ríos, o colombiano pode acabar perdendo a titularidade na partida contra a Ponte Preta. Isso deverá acontecer se Abel optar por uma “dobradinha” de laterais na escalação. Neste cenário, Mayke e Marcos Rocha iniciariam o confronto.

Expectativa da torcida e saudade de sua casa