OPalmeiras fechou a temporada de 2025 com a sensação de missão incompleta. Mesmo competitivo em todas as frentes, o time conviveu com três vice-campeonatos que expuseram tanto o potencial do elenco reformulado quanto as fragilidades que ainda precisam ser corrigidas.

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Com contrato renovado até o fim de 2027, Abel Ferreira já deixou claro que o próximo ciclo prevê ajustes pontuais e manutenção de uma base sólida para 2026.
O balanço do ano, realizado pelo GE, mostra que alguns jogadores cresceram de forma decisiva, ocupando protagonismo técnico e ganhando espaço dentro e fora do clube.
Quem mais cresceu no Palmeiras em 2025?
Vitor Roque, aquisição mais cara da história palmeirense, transformou pressão em rendimento e encerrou o calendário como referência ofensiva. Foram 20 gols marcados, retorno à seleção brasileira e além do interesse europeu.
Ao lado dele, Flaco López viveu sua temporada mais eficiente com a camisa alviverde, marcando 25 vezes e repetindo a parceria que fez a dupla se tornar a principal fonte de gols da equipe.

SP – SAO PAULO – 10/08/2025 – BRASILEIRO A 2025, PALMEIRAS X CEARA – Anibal Moreno jogador do Palmeiras durante partida contra o Ceara no estadio Arena Allianz Parque pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
O setor defensivo também ganhou respiro graças à versatilidade de Bruno Fuchs. Emprestado pelo Atlético Mineiro, ele chamou a atenção pela leitura de jogo e pela capacidade de atuar tanto na zaga quanto no meio, desempenho que motivou o Palmeiras a investir na compra em definitivo.
Outro que se projetou foi Allan, revelado no próprio clube e impulsionado pela saída de Estêvão. O meia-atacante viveu momentos de brilho, especialmente na semifinal da Libertadores contra a LDU, e terminou o ano valorizado.
Já Gustavo Gómez, mesmo com 32 anos, reafirmou seu papel de liderança ao manter a regularidade e assumir responsabilidades até fora de sua função original quando o time entrou em turbulência técnica.
Quem não acompanhou?
Aníbal Moreno oscilou mais do que o esperado e acabou vivendo um ano marcado por falhas em duelos importantes, como o clássico contra o Corinthians pela Copa do Brasil e o pênalti desperdiçado diante do Grêmio na reta final do Brasileiro.
Na decisão da Libertadores, assistiu ao jogo do banco. Giay também deixou a desejar. Com a saída de Mayke e Marcos Rocha, esperava-se que ele tomasse conta da lateral, mas o rendimento ofensivo e defensivo não correspondeu, a ponto de o clube recorrer ao mercado para contratar Khellven, que rapidamente assumiu o posto.
Khellven, no entanto, viveu sua própria montanha-russa. Começou animando a torcida, mas a lesão sofrida contra o River Plate, nas quartas da Libertadores, mudou completamente sua trajetória.

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Emiliano Martínez seguiu caminho semelhante. Após um início encorajador, perdeu estabilidade e não se firmou como peça confiável. Isso abriu espaço para improvisações de Abel, que recuou Bruno Fuchs para o setor em alguns momentos.
Micael, contratado para solucionar a carência de um zagueiro canhoto, tampouco conseguiu corresponder. Teve dificuldades para se adaptar, perdeu espaço e terminou o ano ameaçado até mesmo por Benedetti na hierarquia defensiva.








