Verdão brilha na Argentina e Abel detalha novo cenário na Academia de Futebol
O Palmeiras saiu na frente na disputa por uma vaga nas semifinais da Copa Libertadores, ao vencer o River Plate por 2 a 1, em pleno Monumental de Nuñez. Agora, o Palestra leva a vantagem do empate para a decisão no Allianz Parque.
A vitória foi construída de uma maneira notável, com uma atuação impecável do Verdão no primeiro tempo. A dupla Flaco López e Vitor Roque brilhou, mas quem abriu o placar foi Gustavo Gómez, em uma note de encantamento para a torcida Alviverde.
O protagonista do tal encantamento foi Andreas Pereira, que chegou com muita personalidade ao time titular. O camisa 8 recebeu muitos elogios nas redes sociais. Não era para menos, pois a atuação do meio-campista foi essencial para o domínio palestrino.
No entanto, após a partida, o técnico Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva e tratou de colocar os pés no chão. O comandante do Maior Campeão do Brasil ressaltou a grandiosidade do resultado, mas não deixou de fazer alerta.
Trabalho intenso com a chegada de novos atletas no Palestra
“Claro que é uma vitória importante, mas não passa disso. Temos o segundo jogo em casa, faltam 90 minutos. Começamos no início do ano a reformular o elenco, jogadores a chegar e temos lutado em primeiro em todas as competições. Estamos a trabalhar muito, bem, entrar para aculturar os jogadores que chegaram”, iniciou o treinador.
A dupla formada por Flaco e Vitor Roque segue em alta, com qualidade avassaladora – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
“Sempre lutamos aqui e não foi diferente hoje. Um estádio espetacular, torcida a puxar do início ao fim. Não só jogamos contra o nosso rival, mas contra o público. De vez em quando ouvíamos os de verde, é bom, que nos dá força”, completou.
Abel reverencia Marcelo Gallardo, do River
Abel fez questão de ressaltar sua admiração por Marcelo Gallardo, treinador do River Plate: “Tenho admiração muito grande por esse treinador, quando ele já estava no River eu nem era treinador. Eu via a força muito grande entre River e Boca, lembro quando a final foi no Bernabeu, quando começou a final única”.
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“Respeito e admiração por um treinador que se não é o melhor, é um dos melhores da América do Sul. Eu não jogo contra ninguém, não corto a bola contra ninguém. Hoje os protagonistas são os jogadores. Para o espetáculo é bom, mas tenho admiração muito grande por ele e pelo que está a fazer”, finalizou Abel.
