O Palmeiras conseguiu bater o Atlético-MG fora de casa pelo confronto de ida das oitavas de final da Libertadores. Apesar do placar magro de 1 a 0, o Verdão já tem alguma vantagem para o duelo da próxima semana, no Allianz Parque. Em uma partida disputada, com oportunidades para ambos os lados, Raphael Veiga conseguiu colocar o time paulista na frente. Porém, se dentro das quatro linhas o jogo já teria assunto de sobra para ser debatido, uma polêmica extracampo também foi repercutida.
Na semana passada, quando o São Paulo perdeu para o Corinthians na semifinal da Copa do Brasil, Luciano deu início a uma extensa discussão ao comemorar de frente para a torcida rival e levar cartão amarelo como punição. A princípio, o assunto não teria muita relação com o Palmeiras, até o meia Raphael Veiga celebrar o gol marcado contra o Galo de forma parecida e não ser punido.
Polêmica entre Veiga e Luciano
Em meio a discussão entre torcedores de Corinthians, São Paulo e Palmeiras, o jornalista Breiller Pires tratou de identificar as diferenças de cada situação. Durante edição desta quinta-feira (3) do programa SportsCenter, da ESPN Brasil, o comentarista considerou que: “Passou um pouquinho do tom (Luciano). No conjunto da obra, além da bandeira, teve uma atitude provocativa. O Raphael Veiga não, chutou a bandeira ali e acabou”.
Caso de Veiga é diferente, para Breiller Pires
Um tema como esse, que divide duas grandes torcidas de equipes do mesmo estado, costuma ser carregado de parcialidade. Dificilmente um adepto do São Paulo vai admitir que é justo o camisa 10 do seu time ser punido ao comemorar um gol. Entretanto, o jornalista tratou de trazer ainda mais argumentos para explicar porque cada atitude deve ser tratada de forma distinta. Por fim, Breiller ainda alertou para o risco de violência nas arquibancadas.
Você concorda com a opinião do Breiller Pires sobre as comemorações de Veiga e Luciano?
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“Já na Arena Corinthians, sabendo de toda a rivalidade, o jogador quando vai para cima do torcedor rival, de fato há um exagero. E esse exagero, eu vejo que ainda sim, precisa ser passivo de punição para a gente não desprezar o contexto em que vivemos de violência. É sempre dosar e avaliar casa a casa. Para mim, o caso do Veiga é diferente do Luciano, embora os dois tenham chutado a bandeira”, argumentou o jornalista Breiller Pires.
