O Palmeiras estruturou um orçamento ousado para 2026, estimando uma arrecadação próxima dos quatrocentos milhões de reais com negociações de atletas, mas isso não significa que o clube terá de esvaziar o elenco para alcançar essa quantia.
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Segundo apurado pelo portal UOL, a projeção surgiu a partir de um estudo minucioso do Departamento de Futebol, que avaliou o valor de mercado de seus jogadores e mapeou o potencial de retorno financeiro que cada um deles pode oferecer em futuras transferências.
A diretoria entende que o grupo profissional atravessa um momento de alta valorização, por isso qualquer conversa com clubes do exterior ou do próprio futebol nacional tende a gerar cifras robustas. A meta estipulada para o próximo ano, de R$ 399,6 milhões, leva ainda em conta o histórico recente do clube.
Leila Pereira presidente do Palmeiras durante partida contra o Fortaleza no estadio Arena Allianz Parque pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Em 2024, o Palmeiras encerrou o ciclo com mais de R$ 440 milhões de reais em vendas, impulsionado especialmente por Endrick e Luis Guilherme. Em 2025, até outubro, os números já ultrapassavam R$ 597 milhões, graças às negociações de Estêvão, Vitor Reis e Richard Ríos.
Receita com a base
O clube mantém participação nos direitos econômicos de 142 jogadores formados na Academia, atletas que seguiram outros destinos, mas que continuam gerando receitas ao Alviverde sempre que mudam de time.
JP Sampaio, diretor das categorias de base, resumiu essa estratégia durante entrevista ao Podporco ao destacar que “em times da Série A e B, Portugal e agora Arábia Saudita, temos cento e quarenta e dois jogadores que não jogaram no clube e temos percentual. É a nossa poupança, como é o caso do Gustavo Mancha, ex Fortaleza que foi vendido ao Olympiacos, e que passou pela base do Palmeiras”, disse.
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Esse montante projetado representa cerca de 32% de todo o orçamento previsto para 2026, e aparece como o principal eixo de receita do clube para a próxima temporada. O documento financeiro já recebeu aval do Conselho de Orientação e Fiscalização, que analisou as premissas adotadas pela gestão.
