Abel Ferreira está no Palmeiras desde novembro de 2020 e só desembarcou na Academia de Futebol graças a Anderson Barros. Foi o contestado diretor de futebol do Alviverde quem sugeriu o técnico português, ainda promissor e sem títulos que dirigia o PAOK, da Grécia. Após três títulos, sendo duas Libertadores, o comandante se mostra eternamente grato ao dirigente.
A situação do técnico é a seguinte: seu contrato expira em dezembro, mas já um entendimento entre Palmeiras e Abel de que o desejo mútuo é de prolongar essa história de amor. Por isso, o clube alviverde já acena com oferta para estender o vínculo por mais duas temporadas. Quem cuida diretamente do tema é o próprio Barros.
O dirigente, apesar da alta rejeição frente à torcida do Palmeiras, é mantido pela presidente Leila Pereira. De acordo com o colega Jorge Nicola, do portal Yahoo, "enquanto Abel for técnico do Palmeiras, Anderson Barros permanece no cargo de diretor de futebol do Verdão".
"Mesmo com todas as limitações do diretor, Abel gosta muito de Anderson, e uma demissão pode ser vista pelo treinador como uma traição", completou Nicola em seu canal no YouTube.
Apesar do afeto por Anderson Barros, Abel está na bronca com a direção alviverde pela falta de reforços para o setor ofensivo. Um camisa 9 é pedido do técnico há mais de um ano, porém o dirigente tem encontrado muitas dificuldades no mercado. Borré, Alario, Taty Castellanos, Yuri Alberto, Pedro e João Pedro foram consultados, mas sem sucesso.
