Reação necessária e foco no Choque-Rei 

Após chegar ao sexto jogo consecutivo sem vitória, sendo quatro somente no Brasileirão, o Palmeiras reagiu ao vencer o Coritiba 2 a 0, no último domingo (22), com gols de Gustavo Gómez e Piquerez, com o resultado, o Verdão fechou a rodada na 4ª posição na tabela, com 47 pontos somados até aqui, sendo 3 a menos que o Flamengo, o terceiro colocado, 5 a menos que o vice-líder, o Bragantino e 12 pontos atrás do líder, o Botafogo. 

Leila Pereira -Foto: Marcello Zambrana/AGIF
© Marcello Zambrana/AGIFLeila Pereira -Foto: Marcello Zambrana/AGIF

Agora, o time Alviverde foca 100% no São Paulo, em clássico que ocorre nesta quarta-feira (24), às 20h, no Allianz Parque. No meio da preparação, o time se vê uma verdadeira rixa entre a torcida, a oposição e a presidente Leila Pereira, o clima nos bastidores e nas bancadas diante da mandatária não é nada amistoso, a maioria desaprova suas últimas atitudes, principalmete ligadas aos fracassos do time na temporada.  

Resposta da oposição

Após se reunir com os conselheiros na noite desta segunda-feira (23), a presidente deu o seu parecer e deixou claro que não desrespeitou o Clube, pelo contrário. Porém, em entrevista ao Lance, o conselheiro, Guilherme Romero mandou a real sobre os bastidores: “As gestões de Paulo Nobre e Maurício tiveram papéis importantes no clube. Paulo quebrou a ciranda financeira e reestruturou a SEP. Mauricio reestruturou o futebol e cresceu o clube em marca e resultado esportivo, chegando a 100 títulos da base e duas Libertadores. A Leila tinha tudo para ser a Presidente que iria maximizar a nossa marca em faturamento, visibilidade e títulos, até porque tem experiência empresarial para tal”, iniciou ao ser questionado por ter apoiado Leila e agora se voltar contra ela.

 

Acha que Leila deve permanecer no comando do Palmeiras?

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“O que vimos foi um enfraquecimento sequencial do elenco, uma elitização do clube social e uma distância gigantesca do torcedor de seu clube, onde só parecem importar as marcas da presidente, a piscina patrocinada e o avião, ao invés da nossa história centenária”, finalizou o conselheiro em relação a atual gestão.

Guilherme ainda disse o que a oposição fará diante das circunstâncias no Clube: “Acho que já está refletindo há algum tempo. As promessas não cumpridas não refletiram? Cadê as grandes contratações? Temos 200 milhões de jogadores trazidos e precisamos improvisar dois laterais em uma semifinal de Libertadores. Eu entendo isso como grande reflexo. Além disso, a presidente, quando claramente diminui a história do clube e coloca suas empresas acima dele, enfraquece a instituição, e com isso entendo que perde poder de cobrança frente ao elenco, a arbitragem, federações e afins. Infelizmente, eu acho que ela ainda não entendeu o tamanho do Palmeiras”, finalizou. 

O que dizem os palmeirenses sobre isso tudo: