Presidente não mede palavras
Com Leila Pereira, o Palmeiras vem se movimentando bastante nos bastidores, seja no mercado da bola ou para brigar pelo que é seu por direito. Por exemplo, recentemente a dirigente fez uma movimentação junto com o Flamengo e Fluminense para os brasileiros serem cabeças-de-chaves de seu grupos no Super Mundial de Clubes de 2025.
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Falando do Rubro-Negro Carioca, o presidente Rodolfo Landim quer um acordo com a Allianz por seu novo estádio pelo valor de R$ 1 bilhão. Acontece que esse valor superaria o feito pelos paulistas.
Em meio a isso, enquanto pode receber um grande valor por causa de Rafael Navarro, a presidente do Alviverde Paulista compareceu na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, por conta das acusações feitas por John Textor.
A presidente que sacramentou a histórica venda de Endrick, não poupou palavras e para defender o Verdão, devolveu acusações ao dono da SAF botafoguense por ele realizar denúncias sem ter provas.
Confira parte do depoimento de Leila
“Tenho muita liberdade para falar sobre John Textor. Não tenho nada contra, tenho respeito ao Botafogo, aos torcedores. Mas fui eleita presidente para defender o Palmeiras. (…) Não posso deixar um estrangeiro vir aqui ao Brasil e, porque perdeu um título por incapacidade deles e por capacidade do Palmeiras, desqualificar esse título muito importante”, iniciou.
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Ela foi além: “Minhas observações são em relação às atitudes do John Textor, não do Botafogo e da torcida, aos quais tenho muito respeito. Ele precisa provar o que está dizendo. Se comprova, OK, as pessoas têm que ser punidas. Se não comprova, quem tem que ser punido é o John Textor. Se não provar, vamos entrar com ação pedindo indenização para ele”, completou, antes de continuar.
“Se não comprovar absolutamente nada, porque até agora não vi prova nenhuma, não tenho dúvida de que teria que ser banido do futebol brasileiro. Com essas denúncias irresponsáveis, criminosas, afeta não só o Palmeiras como toda a credibilidade do futebol brasileiro. Acho que as penas têm que ser duras e eficazes, para que quando se pense em fazer ato criminoso as pessoas lembrem que uma pessoa foi banida. É uma forma de educar”, completou.
Quais foram as denúncias?
O empresário americano abalou o noticiário esportivo em fevereiro, afirmando existir corrupção no futebol brasileiro e questionar manipulações de resultados nas quatro últimas edições do Campeonato Brasileiro. O Verdão foi campeão das últimas duas.
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“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… (…) É uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas”, disse Textor na época.