Abel Ferreira e o pré-contrato com o Al-Sadd
O pronunciamento de Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, sobre o suposto descumprimento de pré-contrato com o clube Al-Sadd não agradou ao jornalista Ivan Moré, que passou pelo Grupo Globo.
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Vale lembrar que o português se recusou em se explicar à imprensa tudo o que envolve a polêmica e também não quis dar satisfações aos torcedores, que estão incomodados com o que pode se tornar um longo processo.
As falas do comandante alviverde incomodaram o jornalista Ivan Moré. Durante o “Qualé, Moré?” da última sexta-feira (24), o apresentador criticou a postura do português por não dar detalhes sobre o processo movido contra ele na Fifa pelo clube do Catar.
“Não quero emitir opinião sobre estar certo ou errado. Mas preciso, enquanto jornalista, pedir esclarecimentos para ele, que é o técnico do Palmeiras. Abel, você deve satisfações aos jornalistas. Tem um pré-contrato assinado por você lá na Fifa e nós só queremos saber sua versão. “Você não apresentou versão nenhuma. Sua postura foi dizer: ‘Não falo mais sobre o assunto. Estou no Palmeiras’. Como se não pudesse ser questionado”, afirmou.
Quer seguir
Na coletiva, Abel afirmou que permanecerá no Verdão até 2025, alegando estar onde quer estar e onde querem que ele esteja. O português afirmou que o clube sabe de tudo e vai cumprir contrato.
No entanto, seguiu despistando sobre a alegação do Al-Sadd na Fifa sobre um documento assinado em 15 de novembro do ano passado, que vincularia o técnico ao time catarense a partir de dezembro de 2024.
Abel errou?
Abel errou?
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Relembre a fala do comandante:
“Vou fazer uma breve explicação sobre o assunto, esperei até hoje, porque gosto de falar com vocês olhos nos olhos. Gostaria de dizer o seguinte: minha carreira de treinador é um livro aberto, começou em 2012. Um livro com capítulos de glória, alguns de tristeza e frustração e tem seguramente duas ou três páginas que eu rasgaria, mas infelizmente acho que um livro é genuíno quando todos os ingredientes estão lá dentro.”
“Gostaria de acrescentar mais ainda, inclusive ano passado, em outubro, novembro e dezembro, que sou dono da minha alma e capitão do meu destino. E quis o capitão do meu destino que eu chegasse no Palmeiras em 2020. E de 2020 até o dia de hoje, eu quero dizer bem alto, para aqueles que não ouviram, não vou alterar uma vírgula do que disse há 6, 7 meses: sou treinador do Palmeiras e estou treinador do Palmeiras. É bom, um orgulho, e o capitão do meu destino me trouxe ao chiqueiro e ao Palmeiras. Ganhamos, já ganhamos neste ano, e se Deus quiser vamos continuar ganhando com o trabalho de todos no CT. Estou onde quero estar e onde querem que eu esteja.”
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“Sempre disse que sou treinador do Palmeiras, estou aqui com muito orgulho. Não vou falar mais sobre este assunto, há 6 ou 7 meses foram 3 ou 4 meses batendo na mesma tecla e hoje continuo aqui e se tudo correr normalmente até 2025, que é o meu contrato. Esta é a única verdade, sobre este assunto não falo mais. Vou falar em português bem claro, não falo mais sobre isso. Só há uma verdade, vocês têm que escolher o que querem dizer. Só há uma verdade e uma certeza. Só isso.”