O Palmeiras se mexe no mercado e se aproxima de um reforço experiente para 2026, com aval público de Felipe Melo e impacto direto no coração do meio-campo alviverde. Após uma temporada marcada por frustrações esportivas, o clube dá sinais claros de reação e busca liderança pronta para responder à pressão por títulos.

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O movimento ganhou força depois de uma reunião entre John Textor e Marlon Freitas, quando o volante do Botafogo manifestou o desejo de vestir a camisa do Palmeiras.
As conversas avançaram rapidamente a partir de 24 de dezembro, envolvendo Palmeiras, Botafogo e o estafe do jogador, em um contexto estratégico: Marlon entra no último ano de contrato e poderia assinar um pré-acordo a partir da metade de 2026.
Marlon Freitas pode pintar no Palmeiras
O ponto alto da negociação está na leitura esportiva. Marlon Freitas surge como reposição direta à saída de Aníbal Moreno, negociado com o River Plate por US$ 7 milhões (R$ 39 milhões). Volante de imposição física, boa saída de bola e perfil de liderança, ele chega com status de pronto, sem período de adaptação exatamente o que o Palmeiras entende como prioridade neste momento.
A análise ganhou peso com a palavra de quem conhece o clube por dentro. Felipe Melo, ex-capitão e ídolo do Verdão, aprovou publicamente a possível contratação. “É o que o Palmeiras precisa agora. Perdeu o Aníbal, e o Marlon reúne força, qualidade técnica e liderança. Foi capitão em uma conquista histórica do Botafogo”, destacou. Para ele, trata-se de uma escolha segura e alinhada ao momento do clube.
O desfecho da negociação indica um Palmeiras mais pragmático. Marlon Freitas não chega como aposta de futuro, mas como solução imediata para um setor carente. A expectativa é que o volante possa atuar tanto como primeiro homem de meio-campo quanto como camisa 8, ampliando as variações táticas para 2026. O anúncio oficial é tratado como questão de tempo.
Protagonismo no Botafogo
O comparativo reforça o peso do nome. Foram 186 jogos pelo Botafogo, com cinco gols e 18 assistências, além de protagonismo nas conquistas do Brasileirão e da Libertadores de 2024. Em 2025, mesmo em um calendário desgastante, entrou em campo 58 vezes, mantendo regularidade e protagonismo, algo que o Palmeiras sentiu falta em momentos decisivos.








