O conflito entre Dudu e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, ganhou novo capítulo nesta sexta-feira (5), com o atacante solicitando à Justiça de São Paulo a realização de perícias para avaliar os efeitos da polêmica expressão VTNC.

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O jogador pede para que seja analisado se a sigla configurou de fato uma ofensa e se teria causado um suposto prejuízo de R$ 22 milhões ao clube, como informado.
Em petição enviada à 11ª Vara Cível do TJ-SP, Dudu também solicitou que a Justiça analise o impacto que declarações públicas de Leila teriam causado à sua imagem pessoal, além de questionar a alegação de que ele teria prejudicado financeiramente o Palmeiras ao não aceitar uma proposta do Cruzeiro no passado.
“A sigla VTNC pode ter múltiplos significados, não apenas a expressão popularmente conhecida, como “vai tomar no c…”, argumenta a defesa do jogador, que sugere interpretações alternativas como “Vim Trabalhar No Cruzeiro”.
Impacto de saída do Verdão
Além da perícia sobre a expressão, Dudu pede análises contábeis do clube, para verificar o impacto real de sua saída em valores relativos a patrocínios, bilheteria e premiações.
Ele também deseja incluir provas de que renunciou ao saldo remanescente de sua multa do FGTS, estimado em R$ 25 milhões, reforçando que não teria causado dano financeiro ao Palmeiras.

Dudu jogador do Cruzeiro comemora seu gol durante partida contra o Mirassol no estadio Mineirao pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Gilson Lobo/AGIF
O atacante solicita ainda depoimento pessoal de Leila Pereira, para esclarecer declarações públicas que, segundo ele, desconstruíram sua imagem. A defesa anexou trechos do depoimento de Leila ao STJD, em que o jogador afirma ter sido alvo de ofensas e repercussões negativas.

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O processo envolve também pedidos de indenização cruzados: Leila requer R$ 500 mil por danos morais, destinados a uma entidade de mulheres em situação de vulnerabilidade.
Dudu, por sua vez, pede o mesmo valor por declarações ofensivas da presidente, incluindo uma retração pública, com vídeos nos telões do Allianz Parque. O caso segue sob análise do juiz Sérgio Serrano Nunes Filho, e ainda não há previsão para julgamento.








