Palmeiras reage a denúncias que geram indignação interna
A relação entre o Palmeiras e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) azedou de vez. Após o órgão denunciar Gustavo Gómez, Piquerez e o auxiliar João Martins, o diretor de futebol Anderson Barros foi à público criticar duramente o tribunal. As punições podem tirar três nomes importantes da reta final do Brasileirão Betano.

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O Alviverde, líder da competição com 61 pontos — mesma pontuação do Flamengo —, vive um momento decisivo da temporada, disputando também vaga na final da Libertadores. Para Barros, o momento da denúncia e o motivo levantado pela procuradoria são, no mínimo, questionáveis.
“Gostaríamos de entender melhor algumas decisões tomadas pela procuradoria e o STJD. Horas antes de uma grande partida pela Libertadores, fomos informados pela imprensa que Gómez, Piquerez e João Martins foram denunciados por conta de entrevistas pós-jogo”, declarou o dirigente ao GE.
Anderson Barros defende Gómez e critica critérios do tribunal
Anderson Barros demonstrou indignação com a situação e saiu em defesa dos jogadores. O diretor destacou que Gustavo Gómez, capitão do Palmeiras, sempre manteve postura respeitosa dentro e fora de campo, inclusive após a derrota por 3 a 2 para o Flamengo, que originou as denúncias.
“Todo mundo viu que o Gustavo, logo depois da partida, estendeu a mão para o árbitro, que se recusou a cumprimentá-lo. Isso não é soberba?”, questionou o dirigente. Barros ainda reforçou que o defensor paraguaio elogiou o árbitro na entrevista e mostrou equilíbrio emocional, o que, segundo ele, torna a denúncia “sem cabimento”.

Bruno Fuchs – Foto: Divulgação/Palmeiras
O diretor também aproveitou para cobrar coerência do STJD, citando casos recentes em que outros atletas fizeram críticas mais duras à arbitragem e não foram punidos. “Um jogador do Grêmio disse que o seu clube estava sendo roubado, e até agora não vimos nenhuma denúncia sobre isso”, completou.
Possíveis suspensões preocupam o Palmeiras na reta final
As denúncias contra Gómez, Piquerez e João Martins podem gerar até seis jogos de suspensão somadas, algo que seria um enorme prejuízo técnico para o time de Abel Ferreira. A defesa do Palmeiras trabalha para tentar reduzir as penas ou até anular as denúncias.
Internamente, a diretoria vê o caso como uma tentativa de desestabilizar o elenco em um momento-chave do Brasileirão Betano e da Libertadores. Nos bastidores, o discurso é de que o clube não aceitará “dois pesos e duas medidas” e cobrará tratamento igual a todos os times.
Mesmo com o clima tenso fora de campo, o Palmeiras tenta manter o foco dentro das quatro linhas. Abel Ferreira deve preservar parte do elenco no próximo jogo, priorizando a semifinal da Libertadores, enquanto aguarda a definição dos julgamentos no tribunal.








