Em 1⁰ janeiro de 2019, o Palmeiras, ainda presidido por Maurício Galiotte, gozava do 10⁰ título brasileiro de sua história. Naquela ocasião, o diretor de futebol ainda era Alexandre Mattos e o técnico, Luiz Felipe Scolari. Abel Ferreira ainda começava seu trabalho como treinador no modesto Braga, de Portugal.
- Palmeiras contratando Richarlison tem veredito positivo da torcida
- IA prevê resultado de Palmeiras x São Paulo no Paulistão
Veja também
Palmeiras pode perder "privilégio" no futebol brasileiro e Leila se revolta
Naquele momento, a Puma iniciava seu patrocínio exclusivo no Brasil ao apostar suas fichas no Palmeiras. O contrato seria válido até 2021. O sucesso do primeiro triênio foi tamanho que a parceria estendeu o segundo acordo até dezembro de 2024. Desde janeiro de 2019, o Alviverde conquistou duas vezes a Libertadores, uma vez a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana e por três vezes o Campeonato Paulista.
Só que, conforme apurou o Bolavip Brasil, Puma e Palmeiras parecem já não falar mais a “mesma língua”. Nos bastidores, a questão da qualidade do material dos uniformes nas lojas, os preços, a distribuição e também a questão da exclusividade estão incomodando a atual presidente Leila Pereira.
Na última semana, o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, informou que o Bahia, apostado na SAF adquirida pelo grupo City, deverá vestir Puma em 2024, quebrando o acordo exigido por Leila à empresa alemã na assinatura do contrato. Com isso, começam a aparecer vários concorrentes de mercado.
A também germânica Adidas, antiga parceria do Alviverde até 2018, teria voltado a conversar com os dirigentes na rua Palestra Itália.
Hoje, a Adidas patrocina quatro grandes equipes no futebol brasileiro: o São Paulo, o Internacional, o Atlético-MG e o Flamengo. No caso do clube carioca, o valor de patrocínio poderá significar até R$ 185 milhões, de 2022 até dezembro de 2025, conforme as estimativas na Gávea.
Foto: Fabio Menotti/Ag. Palmeiras – Palmeiras tem acordo assinado com a Puma até dezembro de 2024, mas Leila pode mudar a rota dos patrocínios no Alviverde
Dentro do Palmeiras, não se fala em comparação aos valores do Flamengo, porém Leila usa a insatisfação recente do atendimento da Puma com lojistas e reclamações de consumidores para pressionar. Segundo o colega Jorge Nicola, Leila não descartaria rescindir o contrato no início de 2024 – ou seja, um ano antes – para trocar de material esportivo.
A Adidas já patrocinou o Palmeiras em dois períodos anteriores – entre 1977 e 1992 e entre 2006 e 2018.
