Abel e suas preferências
No último domingo (21), o Palmeiras recebeu o Flamengo no Allianz Parque em jogo dos postulantes ao título Brasileiro de 2024. A partida terminou empatada em 0 a 0, em uma partida equilibrada.
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O que mais uma vez chamou a atenção dos palmeirenses foi a não utilização do meia Rômulo. Abel Ferreira não abriu mão de Raphael Veiga, que atua na mesma faixa de campo que Rômulo, mesmo o jogador pouco produzindo.
Rômulo não entrou um minuto sequer contra o Flamengo, e viu companheiros como Lázaro ganhar oportunidade no jogo, mas pouco ser efetivo. Contra o Internacional, o jogador havia ganhado apenas 15 míseros minutos para atuar.
Já sabemos que Abel Ferreira é o típico técnico que respeita processos e obedece a uma hierarquia dentro do elenco. Ao menos que o jogador seja muito fora da curva, terá que se contentar com uma ordem lógica de ‘tempo de casa’ sobre quem entra primeiro.
Pouco tempo jogado
Nos últimos tempos, talvez só Aníbal Moreno tenha quebrado essa lógica e se tornado titular em tão pouco espaço de tempo desde que foi contratado. Entretanto, Abel deveria abrir mão de alguns padrões.
Se o futebol é desempenho, por mais que Veiga seja titular incontestável pelo que fez e ainda faz, por exemplo, na final do Paulista para o Palmeiras, o treinador não pode ficar refém de um jogador.
Rômulo deveria receber mais minutos em campo?
Rômulo deveria receber mais minutos em campo?
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Rômulo veio justamente para estancar a posição de meio-campo quando Raphael Veiga não está bem, área tão carente no Verdão nos últimos anos. Mas para isso é preciso ganhar minutos de jogo e confiança.
O próximo jogo, contra o Independiente del Valle, pela Libertadores, será um teste de fogo para o Palmeiras, e para isso, nada melhor do que Abel dar uma oportunidade para Rômulo, seja começando jogando, ou vindo do banco de reservas, mas desde que jogue.
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