O Palmeiras está rodada após rodada cada vez mais líder do Campeonato Brasileiro, mantendo uma ótima constância e contando os dias para erguer mais uma taça. A equipe comandada por Abel Ferreira segue invicta fora de seus domínios e fez mais uma vítima na noite da última segunda-feira (3): venceu o Botafogo, no Rio de Janeiro, por 3 a 1, chegando aos 63 pontos.
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Em decorrência da derrota do Fluminense diante do Atlético-MG, o Verdão agora abriu 10 pontos de vantagem em relação ao Internacional, que voltou a ser vice-líder após passar pelo Santos no Beira-Rio. Após o apito final, o treinador português participou da entrevista coletiva, mas demonstrou muita irritação ao receber as perguntas dos jornalistas.
“Senti que começamos bem, mas o Botafogo melhorou. O Jeffinho marcou muito bem o Marcos Rocha para passar a não nos deixar criar como estávamos criando no lado direito e esquerdo. Como disse uma vez Pep Guardiola, o que faz realmente a diferença é ter jogadores de qualidade, ele disse isso na última entrevista dele se não me engano. O nosso adversário, no caso o Luis, trouxe qualidade no elenco após reformulação. Muito bom jogo da nossa parte, entramos bem e poderíamos ter feito gol. Sofremos em um bom chute”, iniciou, completando:
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Abel reclamou durante os 90 minutos.
“Nossa equipe seguiu com uma mentalidade forte, equilibrada, com processos muito bem definidos e muito forte no ataque. Uma equipe muito equilibrada em todos os processos, quer seja na bola parada, nas transições, na forma de atacar. Até o 3 a 1 estávamos bem e com a expulsão do Zé Rafael ficou mais difícil. Os jogadores sabem já, neste momento eles não precisam de treinador“, começou Abel, que perdeu a linha sem seguida:
Abel fez certo em dar uma resposta ácida?
Abel fez certo em dar uma resposta ácida?
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“Por isso que eu sou treinador e vocês são jornalistas. Se quiserem ser treinador vão até a CBF, se preparem e sentem no meu lugar”, pistolou, respondendo sobre os pontos corridos: “Não tenho espaço mental para falar sobre isso. Essa não é minha função. Seguramente que existem pessoas que sabem mais sobre isso que eu. Sempre falo para os meus jogadores não acreditarem no que leem. Eu aprendi que só existe um jeito de ganhar os jogos no futebol que é no campo. Precisamos respeitar os adversários. Não vamos mudar uma vírgula da nossa postura. Tínhamos nossos objetivos naCopa do Brasile naConmebol Libertadorese fomos eliminados da forma que fomos”, finalizou o gringo.
