Recentemente, no Rio de Janeiro, torcidas organizadas dos quatro clubes mais tradicionais da cidade foram beneficiadas com uma mudança de lei. Antes, algumas uniformizadas estavam banidas há quase 10 anos e receberam anistia pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Considerada por muitos como os “pulmões das arquibancadas”, os grupos acabam apresentando dificuldades no âmbito social.

Agif/Ettore Chiereguini - Mancha Verde sofre emboscada da Máfia Azul
© 1904Agif/Ettore Chiereguini - Mancha Verde sofre emboscada da Máfia Azul

 

Nesta quarta-feira (28) a maior torcida organizada do Palmeiras se envolveu numa briga com representantes de um grupo cruzeirense. Enquanto viajavam para acompanhar a partida entre Atlético-MG e Palmeiras, integrantes da Mancha Verde (TO do Palmeiras) sofreram uma emboscada da Máfia Azul (TO do Cruzeiro). As cenas foram comentadas pelo antigo presidente do grupo palmeirense Paulo Serdan, que relativizou o acontecido e destacou a ausência de ferimentos mais sérios.

“Faz parte da guerra, certo? Faz parte da guerra bater, faz parte da guerra apanhar também. Uma hora você perde, eu já corri. Nós já batemos, nós já apanhamos. A Mancha já bateu e a Mancha vai apanhar. Hoje foi o dia que tomou uma invertida. É torcer para não ter ninguém com ferimento mais sério, mas nada vai mudar na nossa história. Vai continuar do mesmo jeito. Faz parte, irmão. É poucas ideias, que esse vídeo não saia do grupo”, falou Paulo Serdan.

Foto: 011 Podcast/YouTube - Paulo Serdan relativizou o acontecido

Foto: 011 Podcast/YouTube - Paulo Serdan relativizou o acontecido

Além do jogo do Palmeiras, em Minas Gerais, o encontro acabou coincidindo com uma partida do Cruzeiro, que será em São Paulo. A Raposa pega a Ponte Preta nesta quarta-feira, às 19h, em Campinas. A briga aconteceu na rodovia Fernão Dias, em localidade perto de Carmópolis de Minas. Dentre os feridos esteve também o atual presidente da Mancha, Jorge Luis.