Fernando Diniz é um dos treinadores mais importantes do país, tal como Abel Ferreira no Palmeiras. Ele é um dos responsáveis por tornar público dois jogadores importantes do futebol brasileiro e europeu, na época em que ainda estava no Athletico-PR. Um deles é Bruno Guimarães, atualmente no Newcastle. Bruno e Diniz trabalharam juntos no Audax e no Furacão. Ele chegou no time paranaense em 2017, no primeiro semestre de 2018 ele e o treinador se encontraram novamente. Ao lado dele, Raphael Veiga. Sim, o ídolo da torcida do Palmeiras. Que apesar de não ter deslanchado com Diniz, é inegável que ele foi importante para a dupla.

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Na época em que estava no Furacão, Veiga ao lado de Guimarães foi um dos destaques da conquista da Sul-Americana, na época o treinador já não estava lá, mas o próprio Veiga já afirmou que isso mudou a sua vida, se ele está onde está hoje foi graças a esse momento. Em entrevista ao Bola da Vez, da ESPN, Veiga falou sobre a importância de Diniz em sua carreira.

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Ele começou dizendo que o seu início não era fácil, que ele jogava em uma posição que não queria: “Eu fui para lá com uma pressão que eu me coloquei de 'saí do Palmeiras e tenho que fazer algo diferente aqui no Furacão'. E esse peso, essa autocrítica tão forte me atrapalhava e não me mantinha desfrutando do futebol. Eu queria fazer tudo no Athletico, o Diniz me deixou de volante e isso me matou, porque eu tentei passar e ele falou pra eu ficar, por conta do meu passe. Aí isso começou a me afastar por dentro e ele viu que isso estava me fazendo mal".
Veiga deu continuidade falando como apesar disso, Diniz mudou seu patamar: “Um dia nós discutimos, porque ele me deixou de lateral ou ala, e eu saí de lá bravo, aí no outro dia ele foi falar comigo, eu falei e saí andando. Quando era 17h30, ele me ligava, aí pensava: 'Diniz me ligando, não vou atender'. Aí queria atender, ele pediu pra eu ir até a casa dele para conversar, aí eu falei 'no treino a gente conversa', mas queria indo. Ele desceu do apartamento, entrou no carro e ficou um minuto olhando para mim sem falar nada. Aí ele começou a me guiar: 'Vai reto, vira à direita, vira à esquerda, agora desce aqui'. Aí eu fiquei: 'O que esse cara está fazendo?'. Chegou lá, eu olho assim 'psicóloga', ele me levou na psicóloga. Na hora que eu vi não fiquei feliz, aí ele entrou na sala e falou: 'Olha, doutora, esse aqui é o Raphael que eu te falei, eu vou sair aqui da sala para deixar vocês tranquilos'. Aí falei pra ela 'não sei o que estou fazendo aqui'. Aí ela foi me triste, me triste e quando foi ver, estou até fazendo hoje terapia."








