Em alta no Grêmio, onde já disputou 10 partidas e marcou quatro gols no Campeonato Brasileiro, Miguel Borja já começa a despertar o interesse de um mercado que anda aquecido. Trata-se da Major League Soccer, a liga profissional dos Estados Unidos. O colega Wilson Pimentel, do portal Torcedores.com, informa que o colombiano recebeu sondagens de equipes da MLS. Porém, os nomes são mantidos sob sigilo por uma questão de estratégia de mercado.

Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
© 1955Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Na semana passada, o Grêmio comunicou oficialmente o Palmeiras que vai exercer o direito de compra do centroavante de 28 anos. O Torcedores.com apurou que o camisa 9 tem em mãos um pré-contrato válido por três temporadas, em termos alinhados com o empresário André Cury.

O investimento total da operação por parte do Grêmio será de US$ 2,75 milhões (R$ 14,7 milhões na cotação atual) parcelados em duas vezes, sendo que o primeiro pagamento cai no início de 2022. Pelo empréstimo, o Palmeiras ganhou R$ 6 milhões dos gaúchos, o que não deixa de ser parte da tática alviverde, que é recuperar parte do investimento no atleta. 

Vale lembrar que, no início de 2017, o Palmeiras investiu US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 33 milhões na cotação da época), com aporte da Crefisa, para trazer o craque da Libertadores do ano anterior. No Allianz Parque, todavia, o centroavante nunca emplacou. No único título que conquistou, o Brasileirão de 2018, era reserva de Deyverson sob o comando do mesmo Felipão, hoje seu "mentor" no Grêmio. 

Em contrato, o Palmeiras estipulou que, em caso de proposta vantajosa antes do final do Brasileirão, Borja seria obrigado a retornar ao clube imediatamente para ser negociado. Agora resta aguardar a reabertura da janela nos Estados Unidos, que foi fechada no início de agosto.