A virada épica sobre o São Paulo, na última segunda-feira (20), vai ficar marcada na memória do torcedor do Palmeiras. E um personagem importante para a reviravolta no placar foi Gustavo Scarpa. O rei das assistências do futebol brasileiro contribuiu com os cruzamentos para Gustavo Gómez e Murilo balançarem as redes nos minutos finais do Choque-Rei.
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Desde a lesão de Raphael Veiga, o camisa 14 tem atuado centralizado, como mais gosta, e faz Abel Ferreira muito feliz à beira do campo. O problema é que, nos bastidores, sua permanência para 2023 torna-se cada vez mais complicada. Seu contrato expira em dezembro e, apesar de Leila Pereira se mostrar favorável a uma renovação, o desejo de atuar na Europa parece pesar mais para o lado de Scarpa.
Em entrevistas recentes, o próprio meia revela ter a pretensão de jogar no Velho Continente e crê que o momento está próximo. Sua idade – 28 anos – é outro fator que pode acelerar seus empresários a buscarem um destino do outro lado do Atlântico. Matéria desta terça (21) do GE atualiza a situação do meio-campista: o Alviverde não pretende liberá-lo antes do término do seu acordo, ao fim de 2022.
Ainda que a janela de meio de ano – a mais movimentada na Europa – seja a última chance do Palmeiras ganhar dinheiro com transferência de Scarpa, a direção está focada no ganho esportivo. Quer dar o máximo de opções possíveis a Abel em busca dos títulos do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e do tetra da Libertadores.
Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Camisa 14 é o líder de assistências no elenco alviverde desde 2021 e pode rumar para a Europa
A apuração informa que o Olympiakos, da Grécia, foi um dos clubes europeus que consultou o staff de Scarpa nos últimos dias. Vale reforçar que oficialmente o Palmeiras ainda não desistiu de renovar com o meia e deve fazer nova oferta – com aumento salarial e bonificações – para convencer o camisa 14.
“Há uma boa relação entre o jogador e clube. Mas o Verdão deixou claro que, embora respeite desejo de Gustavo Scarpa de ir para a Europa, ele ainda é muito importante para o elenco. Por isso, vai fazer valer o contrato até o término, mesmo que ele se despeça gratuitamente depois”, resume os colegas Cahê Mota, Felipe Zito e Thiago Ferri, do GE.