O torcedor palmeirense que resolveu caminhar próximo ao Allianz Parque neste domingo (21) já sentiu o clima de decisão na Barra Funda. Isso porque o Verdão recebe mais tarde o Flamengo em casa para o duelo válido pela Série A do Campeonato Brasileiro. Adeptos de ambos os Clubes viram a rivalidade entre as partes aumentar nos últimos anos. Entre disputas dentro e fora de campo, os times voltam a se enfrentar pensando em títulos.
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Em 2021 foi a vez do lado verde comemorar. De maneira atípica, o Palmeiras levantou a taça da Libertadores duas vezes no mesmo ano, a segunda delas justamente contra o Flamengo. Se a torcida carioca até hoje tem pesadelos com a escorregada de Andreas Pereira, um frequentador de luxo do Maracanã não isenta o técnico Abel Ferreira. Multicampeão como jogador e treinador do Rubro-Negro, o ídolo Andrade assumiu admirar o trabalho do português bicampeão da América.
“O Abel Ferreira é um cara inteligente. Muitos diziam que ele era um cara retranqueiro, que jogava com o time atrás. Depois, ele provou que não, que ele tem várias formas de jogar. Ele joga de acordo com o que ele precisa, provou que joga também para frente. Ele tem também o grupo nas mãos, tudo isso é mérito dele”, opina Andrade, ex-Flamengo.
Flickr Oficial do time: Paula Reis/Flickr Oficial Flamengo – Andrade confessou curtir o trabalho de Abel Ferreira no Palmeiras
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Andrade conquistou quatro Campeonatos Brasileiros, sendo três como atleta (1980, 1982 e 1983) e um como técnico (2009). Segundo o ex-meio-campista, a vinda de profissionais estrangeiros para a Série A é positiva, mas não é garantia de nada. Ele chega a citar Abel Ferreira e Jorge Jesus como os casos de maior aproveitamento, mas ressalta que a contratação de qualquer treinador de fora do país não é necessariamente sinônimo de trabalho de qualidade.
“A vinda deles foi importante. É importante trazer algo diferente, mas não são todos também que vão dar certo. O Jorge Jesus veio e deu certo, o Abel Ferreira deu certo, mas outros também estão tendo dificuldades, tem que ter o reconhecimento. Há de convir também que passaram outros aqui que não deram certo e alguns que têm ainda estão tendo dificuldades. Mas foi importante a vinda deles, deu uma mexida no futebol brasileiro, mexida nos treinadores também. Mas passaram aqui uns dez treinadores e até agora dois acertaram e os outros estão tentando. Aqui nós idolatramos o campeão e o resto não serve”, analisa o ídolo do Rubro-Negro.