Um das maiores felicidades que um torcedor de futebol pode sentir é ver seu time sendo campeão de um torneio importante. A emoção é ainda maior se em um momento histórico para o Clube o adepto conseguir presenciar in loco a conquista. O que vem acontecendo cada vez mais no Brasil é um dificuldade em adquirir ingressos para os jogos de um time quando ele alcança as fases decisivas do torneio. O caminho lamentável que esse problema sofre é a utilização de um crime.
Com o crescimento nos planos de sócio-torcedor, é bem comum que os participantes dessas assinaturas fiquem com quase a totalidade dos tíquetes em finais. Com isso, existe uma margem de pessoas má intencionadas que se aproveitam da posição de ST para vender os ingressos por valores exorbitantes. Isso se enquadra como um delito penal e jogos do Palmeiras estão sendo investigados pela polícia.
Em meio a busca feita pelas autoridades, foram encontradoa ingressos destinados à cadeira cativa no nome de Mustafá Contursi, que presidiu o Palmeiras entre 1993 e 2005. A Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) convidou o antigo mandatário para prestar depoimento sobre o achado, sem ser considerado um investigado, a princípio, no caso. O dirigente já sofreu investigação semelhante em 2017, quando foi acusado de desviar bilhetes da Crefisa, patrocinadora do Clube.
Casos de cambismo não são exclusivos ao Palmeiras, sendo aderido em todo o território nacional. Mais recentemente, a torcida do Flamengo denunciou vendas exploratórias de ingressos por mão de terceiros. O destaque do Verdão no caso vai para a maneira como o Clube vem tentando combater o crime, que lesa não somente a instituição, como também os fãs do esporte.
