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Como Larry Bird manteve os Celtics e a NBA em evidência nos anos 1980

Em rivalidade histórica com Magic Johnson, Larry Bird elevou o nível dos Celtics na NBA e alavancou a liga, que vivia um momento difícil

Rivalidade com Magic Johnson revigorou a NBA e ajudou os Celtics a dispararem como franquia mais vencedora

Parece difícil de acreditar, mais de 40 anos depois, que a NBA vivia um momento de muita dificuldade financeira na transição da década de 1970 para os 1980. Quebrada, pouco atrativa e sem estrelas capazes de angariar torcida, a liga foi salva por dois talentos de franquias rivais: Larry Bird e Magic Johnson, para Celtics e Lakers.

Lakers e Celtics foram a rivalidade que ajudou a NBA a sair do buraco nos anos 1980 (Foto: Rick Stewart/Getty/Allsport)
© Getty ImagesLakers e Celtics foram a rivalidade que ajudou a NBA a sair do buraco nos anos 1980 (Foto: Rick Stewart/Getty/Allsport)

Em 1979, o Draft incorporou no fim do ano dois dos maiores jogadores da história, escolhidos por Lakers e Celtics. Magic, escolha #1, chegou com muita moral em Los Angeles. Bird, que havia impressionado no college, desembarcou em Boston mais de um ano depois de ser escolhido pelos celtas. Como o ala-pivô resolveu desistir temporariamente da faculdade em 1978, para voltar à sua cidade natal, os Celtics quase perderam Larry.

Bird: o fenômeno que reergueu os Celtics

Para a sorte do basquete e de Boston, Bird mudou de ideia. Convencido por dirigentes, ele concluiu os estudos e seguiu jogando, rumo ao profissional. Ao longo de 1978 e 79, a rivalidade entre Magic e Bird foi amadurecendo até o primeiro choque: eles foram antagonistas na final universitária de 1979 entre Michigan State e Indiana State, vencida pelo time de Johnson, melhor do torneio. 

A gestão dos Celtics, portanto havia escolhido Bird como o #6 do Draft de 1978, mas só recebeu o jogador em 1979, quando Magic também entrava na NBA pelos Lakers. A espera foi recompensada com um grande impacto na franquia de Boston. Logo de cara, com Bird, os celtas fizeram final de conferência da NBA contra os Sixers, que eventualmente perderam para os Lakers de Magic na decisão.

Em 1981, com mais experiência, os Celtics foram mais longe e levaram a taça após baterem os Rockets por 4-2 na série. Bird foi crucial daquele momento em diante, até sua aposentadoria, em 1993. Seu alto nível de competitividade e frieza em quadra eram o diferencial dos celtas em decisões. Ao longo da década de 1980, foram cinco finais de temporada, com três títulos.

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Bird encerrou a carreira com a honraria de fazer parte do Dream Team dos Estados Unidos, em 1992, nos Jogos de Barcelona. Além disso, deixou um legado enorme com um retrospecto de 3 títulos de MVP, 12x All-Star da liga, Hall da Fama em 1998 e nome do troféu de MVP da Conferência Leste desde 2022 (Magic Johnson dá nome ao MVP do Oeste).

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Lakers x Celtics: a maior rivalidade da história

Se os Celtics ficaram com três taças da NBA, os Lakers se saíram melhor no período, com cinco entre 1980 e 1988. Era, portanto, um predomínio de Magic e Bird, cada um em sua conferência. De 1980 a 89, pelo menos um dos dois esteve na final, sem falar nas três temporadas decididas em duelos diretos. Nesse sentido, Magic terminou com dois títulos contra os Celtics, enquanto Bird levou apenas um.

Conhecido como “Showtime”, o time dos Lakers engrenou a partir de 1984, sob o comando de Pat Riley. E além de Magic, o elenco ainda tinha os estelares Kareem Abdul-Jabbar, James Worthy, Michael Cooper e Byron Scott. Os Celtics formaram um time igualmente espetacular ao redor de Bird, com Robert Parish, Kevin McHale, Dennis Johnson e Danny Ainge.  

A final de 1984 não foi só um grande ponto de virada na carreira de Bird e Magic como rivais. Ela também ajudou a pavimentar um caminho que a NBA alcançou em sustentabilidade e finanças. Na ocasião, a decisão foi a primeira a ser transmitida ao vivo, capitalizando em cima de dois times icônicos. O sucesso fez com que a liga e as emissoras mudassem a abordagem de cobertura de maneira definitiva.

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Por sorte, a série foi incrível e teve protagonistas marcantes, o que ajudou a popularizar novamente um esporte que parecia fadado ao ostracismo. A NBA seguiu em uma ascendente incrível desde então.

Felipe Portes é um/uma jornalista que há cerca de 13 anos atua com jornalismo esportivo e criação de conteúdo, com ênfase em futebol. Graduado em Jornalismo pela Fema/Uninove em 2014. Atualmente no Somos Fanáticos, Bolavip Brasil e Antenados no Futebol, passou por veículos de comunicação como Footstats, Trivela, Yahoo Brasil, ESPN FC e foi editor da Revista Relvado. Também atua como ilustrador digital nas horas vagas.

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