Os ataques de 11 de setembro de 2001seguem vivos na memória da população mundial, duas décadas após o trágico episódio. Atualmente, o antigo complexo World Trade Center (WTC) é um memorial em homenagem às vítimas daquele fatídico dia.

Ataques de 11 de setembro completam 20 anos neste sábado
© 2021 Getty ImagesAtaques de 11 de setembro completam 20 anos neste sábado

Na ocasião, 19 terroristas sequestraram quatro aviões com passageiros e arremessaram dois contra as Torres Gêmeas. A terceira aeronave colidiu contra oPentágono, ao passo que a quarta caiu em um campo perto deShanksville, naPensilvânia.

Se você não sabe quantas pessoas morreram no 11 de setembro, o número oficial é de 3.278, entre as vítimas fatais e os desaparecidos. A informação é da Folha de S. Paulo.

Sobrevivente dos ataques de 11 de setembro de 2001 relata momentos de terror

Um sobrevivente dos ataques de 11 de setembro de 2001 descreveu as cenas de terror e revelou como conseguiu escapar com vidado atentado às Torres Gêmeas. Ex-funcionário do World Trade Center,Richard Eichen contou que foi uma das poucas vítimas do andar 90 a permanecer com a integridade física – embora também tenha se ferido.

Escutei um som metálico, como de um golpe; era o avião que atingia o edifício. Depois, tudo explodiu em chamas. Caíram as paredes. Um amigo que estava pegando fogo morreu entre as minhas pernas. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo.Via as chamas nas paredes e que a porta do banheiro feminino se abria e fechava contra as próprias dobradiças. E eu pensava: ‘O que preciso fazer para sobreviver neste nanossegundo?’. E aí me dei conta de que também estava ferido“, relatou, em entrevista concedida ao site Notícias da TV.

Richard ainda disse que ajudou uma desconhecida – Luz González -, a descer as escadas. Ele tambémexplicou que, poucos segundos depois de sair da Torre, o edifício começou a desabar.

Enquanto descíamos, ela (Luz) desmaiou duas vezes. Por volta do andar 40, encontramos um bombeiro, que lhe deu oxigênio e me ajudou a carregá-la. Depois, mais apareceram (…)Tinha dado quatro passos para fora do edifício quando ele começou a cair. Eu vi o prédio colapsando quase que em cima do meu ombro direito. Estava tentando respirar em meio à nuvem de fumaça, cobri meu rosto com as mãos e senti que estava sufocando.Aí, pensei: ‘Está tudo tranquilo, escuro, não sinto mais dor. Se a morte é assim, estou em paz’. Isso é algo que sempre carrego comigo. Naquele momento exato, eu me perguntava se estava vivo ou morto, porque eu não sabia mesmo“, finalizou.