Um dos jogadores que vêm tendo oportunidades com Fernando Diniz no Santos, o meia-atacante Marcos Guilherme chegou recentemente ao clube e parece estar suprindo bem a ausência de Soteldo, vendido ao Toronto no início da temporada. Em entrevista ao repórter Marcelo Hazan, do siteGoal, ele falou sobre vários assuntos relacionados à carreira.

Marcos Guilherme, meia-atacante do Santos (Foto: Pedro H. Tesch/AGIF)
Marcos Guilherme, meia-atacante do Santos (Foto: Pedro H. Tesch/AGIF)

A relação com Diniz, segundo Marcos Guilherme, pode render bons frutos ao seu futebol: “O meu jogo é esse: muita entrega e doação ao time, tanto atrás quanto no ataque. A forma que o Diniz pensa o jogo ele me vê de outra forma, atuando muito melhor do que em outros clubes. Acredito muito nisso e estou 100% focado para evoluir mais com ele”.

Apesar de agradecer ao Internacional, Marcos disse que não teve uma boa passagem por lá: “No Inter, infelizmente os gols não saíram. Não consegui atuar da forma como sei. O Marcos Guilherme não fluiu no Inter. Poucos sabem e acho que nunca falei, mas se profissionalmente pode ter sido meu pior momento, pessoalmente foi onde vivi as melhores experiências para a vida”.

A pandemia de Covid-19, segundo ele, foi preponderante para a queda: “Comecei muito bem com o Coudet e fiz bons jogos. Após a pandemia dei uma caída. Vejo como natural, mas a partir dali comecei a atuar não da forma que estou acostumado. Começa a errar coisas muito simples e a confiança acaba indo embora”.

Vestir a camisa do Santos, segundo ele, é algo especial: “Para nós que sonhamos em jogar futebol desde criança, poder vestir a camisa de um clube por onde passou Neymar, o maior de todos, o Pelé, o Robinho, vários outros craques, o Rodrygo mais recente. Sem dúvida, é difícil cair a ficha”.