Um dos jogadores mais contestados pela torcida do Palmeiras, o volante Wesley, atualmente no CRB, ainda atormentava a cabeça dos dirigentes. Isso porque ainda havia uma dívida com Antenor Angeloni, ex-presidente do Criciúma, que ajudou a contratá-lo em março de 2012. Nesta quarta-feira (7), após longa disputa judicial, as partes chegaram a um acordo.
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Inicialmente, a pendência era de R$ 60 milhões, mas foi negociado que o valor a ser pago seria de R$ 48 milhões. Antes bloqueados por conta do débito, os R$ 20 milhões referentes à transferência de Moisés ao Shandong Luneng, da China, serão utilizados no pagamento. O restante será parcelado em vinte vezes.
Há muito tempo Angeloni esperava uma resposta do Palmeiras em relação à contratação de Wesley. Em 2019, o presidente do Verdão, Maurício Galiotte, viajou a Criciúma junto do então treinador Luiz Felipe Scolari para tentar chegar a um acordo com o ex-mandatário do clube local.
Na época da contratação, a ideia inicial da diretoria era fazer uma “vaquinha” para adquirir Wesley junto ao Werder Bremen, da Alemanha. Em 2010, ele havia sido um dos destaques do Santos de Neymar e Ganso, campeão do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. O desempenho levou o volante a ser convocado por Mano Menezes para a seleção brasileira.
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No entanto, a passagem de Wesley no Palmeiras foi completamente aquém do que se esperava. Em 2012, ele passou boa parte da temporada lesionado no joelho. Em 2013, foi importante na volta à Série A. Porém, em 2014, o rendimento no Brasileirão foi pífio, em um campeonato que quase gerou o terceiro rebaixamento do Verdão.