Em entrevista ao “UOL Esporte”, Leila Pereira, responsável pela Crefisa — patrocinadora máster do Palmeiras — falou sobre os investimentos no clube mesmo em época de pandemia: juntas, a empresa de crédito pessoal e a Faculdade das Américas (as duas de propriedade da empresária) investiram R$ 81 milhões no clube no ano passado.
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“É um investimento grande que se fez, e futebol se faz com investimento. O CT, nós construímos aquilo, extremamente moderno, a aquisição de meninos da base. Temos o melhor, graças a investimento. É muito importante um parceiro forte para o time ter um protagonismo”, frisou.
Leila lembrou da “era Parmalat”, a quem já tinha comparado anteriormente. “Tinha a Parmalat bancando, coisas diferentes, porque na Parmalat o jogador era da Parmalat e era uma co-gestão, mas tinha um parceiro forte. Veja como faz a diferença. Não é uma cogestão hoje, hoje é muito melhor, porque o atleta é do Palmeiras, mas tem um parceiro forte, também”, ressaltou.
Leila explicou que o patrocínio e os prêmios pelas vitórias do time impediram o Palmeirasde demitir funcionários e “apertar os cintos” por causa da crise que a maioria dos clubes enfrentou durante o período mais crítico da pandemia do novo coronavírus, pagando até mesmo um salário extra aos funcionários no ano passado.
“Não fosse a parceria, o investimento que fazemos no clube, seria impossível o Palmeiras proporcionar este benefício aos funcionários. Antes disso, o Palmeiras não mandou ninguém embora. Todas as receitas caíram, menos a do nosso patrocínio. (O salário extra)Foi uma decisão do presidente Galiotte, em virtude, claro, do prêmio que a Conmebol vai pagar, que a Crefisa vai pagar ao Palmeiras, e o patrocínio. Estes recursos proporcionaram ao Palmeiras fazer isso, e é muito bacana. Uma forma de retribuir a todos que trabalharam. Uma forma de o Palmeiras dizer aos funcionários muito obrigado. Achei muito bacana a postura do presidente”, comentou Leila, citando o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte.