Maior campeão da Copa do Mundo de futebol de areia com cinco títulos (desde que a FIFA assumiu a competição), o Brasil acabou eliminado nesta quinta-feira, pelas quartas de final da competição, depois de perder para Senegal por 5 a 4, na prorrogação. Depois de uma derrota dessas é normal os atletas se abalarem, mas este não foi o discurso do defensor Catarino, em entrevista após a partida.
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“A gente sabia a seleção que a gente ia enfrentar. A cada Copa do Mundo que passa as seleções vão se estruturando e crescendo durante os jogos. Acabou que eles também ganharam de Portugal, mas agora é levantar a cabeça, seguir em frente e falar que agora o beach soccer está crescendo no mundo inteiro. No momento que abrimos 3 a 1, era para a gente ter tido frieza e não ter entrado na correria deles”, analisou o atleta, que atua pelo Vasco da Gama.
Quem também falou após a partida, foi o goleiro Rafa Padilha. O atleta, apesar da nítida tristeza, demonstrou cabeça no lugar para falar e defendeu o grupo, lembrando que muitos deles são os que levantaram o título de pentacampeão, em 2017, depois de derrotar o Taiti na final, em torneio realizado nas Bahamas.
Goleiro Rafa Padilha defendeu companheiros após derrota pra Senegal (Foto: Mikhail Shapaev, The Football Union of Russia)
“Esse é o grupo que foi pentacampeão do mundo em 2017. Não vamos fugir da nossa responsabilidade, vamos dar a nossa cara a tapa. Não vamos apontar culpados, os culpados somos todos nós e a partir de amanhã já começa um novo ciclo para mais uma Copa do Mundo. Ainda somos pentacampeões do mundo, entramos na competição para ganhar e isso não vai apagar todo o ciclo que nós fizemos”, disse o goleiro, que foi o titular contra Senegal.
O Brasil teve um desempenho irregular no torneio. Na estreia, foi derrotado pela Suíça. Na segunda rodada, levou sufoco de El Salvador. Na última partida fase grupos, conseguiu um resultado expressivo contra Belarus, que parecia que daria moral para a fase de mata-mata. Mas não foi o suficiente para passar pelos senegaleses.