Durante os três dias de testes para o Grande Prêmio no Bahrein, na semana passada, a Mercedes passou alguns apertos, e inclusive perdendo a maior parte do dia de abertura por causa de um problema na caixa de câmbio.
O segundo dia de testes teve Lewis Hamilton no volante, e seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas, relatando instabilidade com a parte traseira do veículo. Nenhum dos pilotos ficou no topo da tabela de tempos, que teve Max Verstappen, da Red Bull, com a melhor marca.
O estrategista-chefe James Vowles falou sobre os problemas na traseira do W12 durante o vídeo de avaliação, dizendo que não tinha respostas imediatas para o que estaria causando os problemas nos veículos, de acordo com o Motorsport.com.
“Ficou bastante evidente a partir disso, que o carro estava se comportando mal e, inversamente, o da Red Bull era um carro muito estável, especialmente no último setor da volta”, explicou.
“Eu acho que é uma observação justa. Era visível do lado de fora e eu diria que os tempos de volta refletiam isso também. Mas também é justo dizer que não temos respostas porque estamos sentados aqui agora. Grandes quantidades de dados estão disponíveis para nós e agora há uma longa jornada pela frente para tentar entender o que estava causando isso”.
Condições climáticas afetaram desempenho
Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes, disse que as condições climáticas de Bahrein dificultam os pilotos, que precisam se ajustar aos fortes ventos do local. Porém ele também afirmou que os outros times não tiveram problemas, e que a Mercedes precisa verificar o que está acontecendo.
“O vento tornou tudo mais complicado. Quando o vento está atrás do carro, você perde muito downforce porque efetivamente a velocidade do ar é reduzida, então algumas curvas onde o vento estava atrás, era propenso a isso. Além disso, os pneus superaquecem facilmente nesse circuito e se você começar a derrapar, tende a perder aderência e piorar. Portanto, existem alguns problemas”.
“É importante ressaltar que pudemos ver que alguns de nossos concorrentes não estavam lutando da mesma maneira que nós, então precisamos nos concentrar bastante em entender por que a traseira estava um pouco fraca, como podemos torná-la mais estável e previsível e esse trabalho está acontecendo agora. Espero que quando chegarmos ao fim de semana da corrida não seja tão difícil para os pilotos, porque eles estavam tendo que trabalhar muito para fazer os tempos de volta que estavam fazendo”, finaliza.