Depois da saída de Alan Ruschel para o Cruzeiro, acontecida após o título da Série B de 2020, Jakson Follmann é outro sobrevivente do desastre aéreo de 2016 a deixar a Chapecoense. Nesta terça-feira (17), ele rescindiu o contrato de suas funções profissionais no clube, onde, desde 2017, era embaixador.
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Follmann tinha 24 anos na época da tragédia e era o reserva de Danilo, um dos primeiros a serem encontrados com vida, mas que acabaria falecendo depois. Em 2016, ele foi campeão do Campeonato Mineiro do Interior com a URT, se transferindo à Chapecoense para a disputa do Brasileirão.
Ele disputou apenas uma partida e estava no elenco campeão da Copa Sul-Americana. Na tragédia, o ex-goleiro perdeu a perna direita e teve de encerrar a carreira antecipadamente. Follmann chegou a fazer cursos de gestão e se formou na CBF Academy, mas nunca ocupou um cargo mais técnico na Chapecoense.
Como embaixador do clube, Follmann fez várias palestras e eventos ao redor do mundo. Um deles aconteceu no Prêmio Laureus, em 2018, em que a Chapecoense foi uma das premiadas. Além disso, ele foi o vencedor do programa Pop Star, da TV Globo, em 2019, na qual esboçou uma carreira de cantor, ainda incerta por conta da pandemia.
Em carta ao site GE, Follmann se diz grato à Chapecoense e que será sempre torcedor do clube. Segundo ele, a relação com o clube do oeste de Santa Catarina será eterna, e o coração segue como o de um “Índio Guerreiro”.
Confira a íntegra da carta:
“Desde ontem, dia 16 de março, meu vínculo profissional com a Chapecoense terminou. Nunca imaginei na minha vida que entraria neste Clube como um rapaz sonhador e sairia dele imortalizado como um exemplo de motivação e superação. Aquele time de 2016, conquistou não só o coração de Chapecó, de Santa Catarina, mas também do Brasil e do Mundo. Minha relação com a Chape é eterna. É meu time do coração e vou levá-la para toda minha vida. Aqui, conquistei as maiores glórias da minha carreira e também tive os maiores sofrimentos da minha vida. Tive uma relação incrível com o time e a torcida, que é a principal responsável pela minha paixão por este clube tão querido. Meu coração segue como de um “Índio Guerreiro”. Serei eternamente grato ao que representa a Chape na minha vida um abraço a todos.”








