Um veterano em meio a nova geração de pilotos da Fórmula 1. Assim pode ser descrito Fernando Alonso. Depois de dois anos “aposentado”, o espanhol voltou à categoria do automobilismo para ajudar no desenvolvimento da Alpine. Como já era esperado por conta do desenvolvimento veloz nos carros, o piloto precisaria de um tempo de adaptação. Durante as primeiras corridas, foi muito criticado pela dificuldade em mostrar a desenvoltura de outrora, mas começou a demonstrar que panela velha também faz corrida boa.
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“As críticas e os comentários que foram feitos… Não que eu tenha gostado, mas foram uma bênção, porque eu sabia que seria apenas uma questão de tempo até que as pessoas começassem a apreciar se eu terminasse uma corrida no décimo lugar”, disse Fernando Alonso, que já conquistou o título de campeão da Fórmula 1 por duas vezes.
Na última prova antes da parada da categoria, seu companheiro de equipe, o francês Esteban Ocon, subiu ao lugar mais alto do pódio no GP da Hungria, no Circuito de Hungaroring. Mas o espanhol foi quem chamou atenção ao dar uma aula de pilotagem quando teve simplesmente Lewis Hamilton querendo tomar sua posição, mas encontrando imensa dificuldade. Apesar de não ter sido uma batalha pelo título, Alonso entendeu a proporção que o fato teve por conta de diversas circunstâncias.
Fernando Alonso comemorando vitória de Ocon com o companheiro na Hungria (Foto: Getty Images)
“Se eu tivesse ficado na frente do (Esteban) Ocon desde o início, sempre pontuando, teriam dito o que falaram ao longo da minha carreira: que meu companheiro de equipe não estava ao mesmo nível que o meu, que o carro tinha mais potencial mas eu não estava aproveitando. Se pensarem que estou acabado, qualquer coisa que eu vá realizar será muito mais apreciada”, pontuou.
Aos 40 anos, Fernando Alonso ocupa a 11ª colocação na disputa pelo título de campeão mundial da temporada 2021, atrás de Esteban Ocon, que está em décimo. Os dois voltam às pistas no dia 29 de agosto, no GP da Bélgica, no Circuito de Spa-Francorchamps.