A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) recusou o pedido de revisão de punição para o piloto Lewis Hamilton, da Mercedes. A RBR interpretou que a penalidade aplicada ao britânico durante o GP da Inglaterra de Fórmula 1 era branda e entrou com a solicitação após alegar ter novas evidências de que o heptacampeão teria culpa mais contundente no acidente com Max Verstappen.
A equipe austríaca teria, durante a reunião virtual, apresentado uma simulação feita, com a ajuda dos pilotos Sergio Pérez e Alexander Albon, mostrando que Hamilton deveria ter freado antes da curva Copse para evitar a colisão. De acordo com a prova, o heptacampeão teria entrado em uma trajetória e velocidade que impossibilitaram que o choque não acontecesse. A notícia foi dada pelo site “Racefans”.
A entidade, porém, considerou que o novo elemento não se encaixava nos requisitos necessários para que fosse ampliada a punição ao piloto da Mercedes. Para os comissários presentes na reunião, não se tratava de uma nova evidência, mas sim um material que foi elaborado pela própria equipe com base no que se já tinha conhecimento, ressaltando que deveria ser um elemento novo, uma “descoberta”.
O lance em questão aconteceu no último dia 18, no Circuito de Silverstone, precisamente na curva Copse, quando Hamilton e Verstappen tiveram um toque, e o carro do holandês acabou batendo fortemente – e ele foi levado ao hospital. O chefe da RBR, Christian Horner, acusa o inglês por “direção suja”, enquanto Toto Wolff, mandatário da equipe alemã, considera as críticas “pessoais”, reprovando a atitude do adversário.
A Fórmula 1 volta neste final de semana para o GP da Hungria, no Circuito de Hungaroring. Tanto o treino classificatório, no sábado, quanto a corrida, no domingo, terão início às 10h, horário de Brasília. Após a vitória na última corrida, Hamilton diminuiu a distância de 33 para oito pontos, na busca pela liderança do campeonato, ocupada pelo piloto holandês.
