Uma era acabou no MMA. Em entrevista ao programa de TV “Ariel Helwani’s MMA Show”, o brasileiro Anderson Silva, de 46 anos, anunciou que não continuará sua carreira nas artes marciais mistas. Antes de parar de vez, ele tem uma luta de boxe marcada para o dia 19 de maio, diante do mexicano Júlio César Chávez Jr.
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O “Spider” conta que os acontecimentos posteriores à última luta no UFC foram fundamentais: “Logo após a luta contra Uriah Hall, eu fui para o vestiário e começaram a me ligar para lutar no Japão. Eu precisava descansar, mas todos os dias muitos eventos me ligavam. Mas eu não vou mais lutar MMA, porque é duro treinar para o MMA”.
Por conta de acontecimentos fora dos holofotes, Anderson Silva diz que a modalidade que praticou não é mais tão atrativa: “O MMA é um esporte incrível, mas acredito que ele não seja mais tão interessante, porque as pessoas nos bastidores não respeitam os atletas”.
Ele ainda diz que não se arrepende de nenhuma atitude que teve durante o período no UFC: “Em todas a lutas no UFC eu coloquei o coração nelas, porque sentia que era a minha família. Mas chegou a hora de mudar. Não tenho nada para falar do UFC. Tive momentos incríveis no UFC, assinei contratos que foram respeitados. Só posso agradecer”.
Anderson Silva foi o principal lutador brasileiro da história do UFC?
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Ao longo de sua carreira, Anderson Silva lutou 45 vezes, tendo 34 vitórias, 10 derrotas e um combate sem resultado. Porém, os últimos anos não foram muito positivos. Desde que perdeu o cinturão Peso-Médio para Chris Weidman, “Spider” obteve apenas uma vitória: em 2017, diante do norte-americano Derek Brunson.
