Através de uma nota oficial publicada em seu site, a Federação Paulista de Futebol – FPF se mostra contra à manutenção da paralisação do Campeonato Paulistae faz duras críticas.O Governo de São Paulo proibiu eventos esportivos desde a última segunda-feira (15) até 30 de março por conta do alto avanço do coronavírus no Estado. A entidade esportiva lista uma série de ações que faz para conter apropagação do novo coronavírus no ambiente das partidas.
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Na última segunda-feira, a FPF se reuniu comGoverno de São Paulo e o MinistérioPúblico.Na conversa, a entidade tentou explicar para o governador que os jogos podem continuar, e que se isso acontecer, poderá ter até umadiminuiçãono número de pessoas que trabalham nas partidas, para previnir ainda mais os riscos de contágio.
Porém, na reunião ficou decidido que quem iria interromper ou darcontinuidade na paralização seria o Ministério Público, que optou por dar seguimento na proibição de eventos esportivos. O orgão explica que háaltos índices de ocupação dos leitos de UTI em todo o Estado e que a doença está mais transmissível com as novas varientes que aparecem rapidamente, por isso para evitar amenor circulação de pessoas possível, a decisão será mantida.
Em nota, Federação Paulista não aceita a paralização e rebate a decisão falando que o Ministério Público e o Governo de São Paulo“fogem de qualquer conceito médico e científico”. No encontro a entidade ressalta queapresentou um estudo e uma proposta baseada em critérios médicos e científicos para embasar a continuidade do futebol, que iria fazeruma “bolha de segurança” para atletas e comissões técnicas e todos os envolvidoscom as partidas do campeonato.
Com a decisão mantida, a Federação Paulista de Futebol irá se reunir com os clubes que participam do Paulistão nesta terça-feira para debatero que irão fazer com os jogos que estão previstos para o período de paralização. A ideia da entidade é passar as partidas para outras Estados, como será o caso de São Bento x Palmeiras, que acontecerá nesta quarta-feira (17), em Belo Horizonte. Porém, Minas Gerais já avisou que não irá aceitar mais jogos.