Crise no comando técnico do Inter
Após a derrota para o Cruzeiro por 2 a 1 em Minas Gerais, Roger Machado viu sua situação se tornar insustentável no Internacional. Com apenas uma vitória nos últimos dez jogos, o treinador está na corda bamba, e a próxima partida contra o Fortaleza, domingo às 20h30, pode ser decisiva para seu futuro.

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O sonho complicado: Tite no Beira-Rio
Nos bastidores, a direção avalia nomes para substituir Roger, sendo Tite o grande sonho. O ex-treinador do Flamengo passa por um período sabático e não pretende assumir um novo clube imediatamente, o que já cria obstáculos para a diretoria. Mesmo assim, a possibilidade de convencê-lo segue sendo estudada.

Tite, como técnico do Flamengo em 2024 – Foto: Wagner Meier/Getty Images)
O empecilho D’Alessandro
No entanto, a principal barreira para a chegada de Tite é Alexandre D’Alessandro. Os dois tiveram desentendimentos durante a passagem de Tite pelo Inter em 2008/2009. Para que Tite assumisse, provavelmente D’Alessandro teria que deixar o cargo de diretor esportivo, o que adiciona mais uma camada de complexidade à negociação.
Roger Machado, por sua vez, recebeu um “prazo de prova” de dois jogos para reverter a situação, após eliminações recentes na Copa do Brasil e na Libertadores. Com a primeira partida já perdida, a pressão aumenta, e a derrota para o Cruzeiro só reforçou a necessidade de uma decisão rápida.
A diretoria do Inter agora enfrenta um dilema: manter Roger Machado até o fim do período de avaliação ou apostar em uma mudança arriscada, envolvendo negociações delicadas entre Tite e D’Alessandro. Cada decisão tem impactos diretos na estrutura do clube e no planejamento da temporada.
Próximo jogo do Inter
O jogo contra o Fortaleza é, portanto, mais do que uma partida de campeonato: pode ser o divisor de águas que define o futuro de Roger Machado e, consequentemente, as negociações com possíveis substitutos.

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Enquanto isso, nomes alternativos para o cargo de treinador são analisados, mas a diretoria admite que nenhum possui o peso e a experiência de Tite. A prioridade é resolver o impasse com D’Alessandro sem comprometer a estabilidade do clube, um desafio maior do que a simples demissão de Roger Machado.








