Internacional segue invicto em 2025
O Internacional empatou com o Flamengo na noite de sábado (29), pelo placar de 1 a 1, na estreia das equipes no Campeonato Brasileiro 2025. Bruno Henrique abriu o placar para o Colorado no Maracanã, enquanto Léo Pereira empatou para os mandantes. Com a igualdade, a equipe de Roger Machado segue invicta na temporada.

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Logo após a estreia no Campeonato Brasileiro, o técnico do Colorado foi questionado sobre a busca da Seleção Brasileira por um novo treinador. Roger defendeu a escolha de um profissional brasileiro, apesar de reconhecer a importância do intercâmbio com técnicos de outros países.
Porém, o que chamou a atenção na entrevista foi o fato de Roger Machado destacar a diferença no tratamento recebido por treinadores estrangeiros em comparação aos brasileiros nos clubes, mesmo quando os estrangeiros não têm um currículo com títulos e trabalhos significativos.
Roger reconheceu novas ideias vindas dos técnicos estrangeiros
“Jorge Jesus pediu um telão e todos acharam inovador. Se eu solicitasse uma televisão de 42 polegadas, me chamariam de ‘Professor Pardal’. Neste ano, pela primeira vez, trabalhei no dia da partida. Se tivesse feito isso cinco anos atrás, diriam que sou um inventor. Valorizo os estrangeiros, mas não podemos desconsiderar os brasileiros”, comentou o treinador.
Roger reconhece que os estrangeiros trouxeram novas ideias ao futebol brasileiro, mas acredita que há uma maior paciência com suas metodologias do que com as dos profissionais locais. Segundo ele, essa tolerância acabou permitindo mudanças culturais dentro do esporte no país.

Jorge Jesus teve muito sucesso no Brasil e abriu porta para treinadores estrangeiros Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
“Os estrangeiros, por terem uma cultura diferente, conseguiram permanecer por mais tempo. Eu tinha quatro jogos de prazo, enquanto eles recebiam seis ou sete. Com o tempo, isso também passou a acontecer conosco, mas sabemos que não dá para ficar tanto tempo sem vencer”, comentou o atual campeão gaúcho.
Roger é a favor de um treinador brasileiro na Seleção
O treinador colorado também analisou o cenário recente para os técnicos do país, destacando a mudança no perfil das contratações ao longo dos anos. Ele relembrou que, após a goleada de 7 a 1 sofrida contra a Alemanha, os treinadores mais experientes perderam espaço, abrindo portas para uma nova geração, da qual ele mesmo faz parte desde 2014.

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“Gostaria de ver um técnico brasileiro na Seleção, mas não sou contra a vinda de um estrangeiro. Temos excelentes profissionais, mas a opinião pública influencia essas escolhas. Houve um tempo em que a geração mais antiga foi descartada para dar lugar aos jovens. Depois, os mais novos passaram a ser questionados, e os estrangeiros ganharam espaço”, completou.








