Internacional encara decisão no Uruguai em busca da primeira vitória fora do estado
O confronto entre Nacional e Internacional, nesta quinta-feira (15), em Montevidéu, ganhou status de decisão para os gaúchos na Libertadores. Para seguir sonhando com a vaga nas oitavas, o Colorado precisa vencer fora do estado — algo que só aconteceu no Gauchão. O técnico Roger Machado e o elenco trataram a partida como o “jogo do ano”.

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A pressão aumenta devido à sequência negativa. O time acumula derrotas e atuações desequilibradas, com uma defesa vazada e um ataque inoperante. O momento é considerado o pior desde a chegada de Roger ao comando técnico.
Além do desempenho ruim, o cenário do Grupo F piorou. O Inter caiu para a 3ª colocação, fora da zona de classificação, e está apenas um ponto à frente do Nacional, adversário direto nesta reta decisiva da fase de grupos.
Desempenho como visitante preocupa e expõe fase instável
“É o jogo mais decisivo do ano e vamos buscar as soluções para conseguir uma vitória fora de casa e seguir vivos na competição”, afirmou Roger. O discurso foi reforçado por José Olavo Bisol, vice de futebol: “(Jogo do ano) não é uma palavra ao vento. Já mostramos isso ano passado, com a mobilização que foi feita com a enchente”.
Apesar da pressão, o Inter pode voltar à vice-liderança mesmo com um empate, desde que o Bahia vença o Atlético Nacional. Mas a vitória é o único resultado que garante tranquilidade. O problema é que, desde o Gauchão, o Inter não vence fora do estado.
No estadual, a equipe chegou ao título de forma invicta, vencendo inclusive o Grêmio na Arena. Desde então, somou quatro empates e três derrotas como visitante, incluindo as goleadas para Corinthians e Botafogo e a derrota em Medellín para o próprio Atlético Nacional.

Internacional vem de goleada fora de casa, diante do Botafogo, pelo Brasileirão. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Sequência de jogos fora exige reação imediata
Após semanas atuando apenas em Porto Alegre, o Inter iniciou uma nova maratona de jogos longe de casa. Depois de cair em São Paulo, Medellín e no Rio, Montevidéu virou parada obrigatória para reencontrar vitórias e confiança.

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A última vitória como visitante foi ainda na final do Gauchão. De lá para cá, o desempenho caiu drasticamente. Com a pressão por resultados e um grupo embolado, o Inter sabe que não há mais margem para tropeços se quiser avançar na Libertadores.








