O Internacional deve ter um retorno importante para o jogo deste sábado (8) contra o Grêmio, na Arena, válido pelo jogo de ida da final do Campeonato Gaúcho. Trata-se de Borré. Acompanhe minuto a minuto do Gauchão no Bola Vip.

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O jogador foi desfalque do Colorado nas duas partidas da semifinal contra o Caxias. Agora, de volta, Borré concedeu uma entrevista exclusiva à revista Placar e falou sobre a fase que vive no Inter ser justamente por conta do técnico Roger Machado.
“Acredito que ambos (Roger e Coudet) têm uma ideia bastante parecida quanto ao jogo de uma forma geral. [A de Roger] é uma ideia muito similar a que Coudet já aplicava, ele não tentou mudar muitas coisas, mas buscou adaptar os jogadores que já tinha ao esquema que propôs. Sinto que o ponto forte de Roger é que conhece os jogadores e tenta se adaptar para encontrar a melhor forma de trabalhar com eles“, iniciou Borré.
“Observo que é um treinador que sempre se preocupa muito em melhorar [a equipe] no dia a dia, mas também tem a capacidade de mudar situações, de encontrar soluções quando uma equipe rival propõe algo em um jogo. Ele sempre encontra uma forma de dar a volta por cima, de buscar uma maneira de mudar algo. Também noto que é um treinador que escuta muito os jogadores. Escuta aquilo que sentimos dentro de campo. O treinador tem uma ideia principal, mas depois vão acontecendo coisas dentro de campo se está dando certo, se não está dando certo“, completou.
Borré explica o que mudou na prática
Completando a questão sobre o treinador, Borré disse que Roger sempre deixa os jogadores a vontade para encontrar a condição dentro de campo, fazendo com que confundam os adversários.

RS – PORTO ALEGRE – 25/01/2025 – GAUCHO 2025, INTERNACIONAL X JUVENTUDE – Borre jogador do Internacional comemora seu gol durante partida contra o Juventude no estadio Beira-Rio pelo campeonato Gaucho 2025. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
“Muitas coisas. Agora temos mais liberdade para jogar e, de acordo com o que nos propõem os rivais, tentamos encontrar uma forma na qual provocamos muitos problemas para os adversários, que não conseguem acessar ao nosso plano de jogo tão facilmente“, seguiu Borré.
“Eles precisam trocar [o esquema] dentro de campo, e isso gera dúvidas. Como se não conseguissem os encaixes por estarem incomodados. Tentamos buscar isso: ver que posicionamento fica melhor e, como disse, o Roger sempre nos dá a liberdade de encontrar essa condição dentro de campo“, finalizou.








